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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Avondale Heights Biblioteca e Centro de Aprendizagem



A instalação original era um Centro Comunitário com dois componentes principais, que receberam a intervenção do projeto dando lugar a uma biblioteca municipal e um centro de aprendizagem. O teto alto sobre a biblioteca foi adaptado  à receber uma sala de leitura com iluminação natural e à área de referência, espaços de apoio geral, manteve as mesmas funções e uma sala de aula foi convertida em um laboratório de informática. 

Painéis coloridos escolhidos por diferentes grupos da comunidade local adornaram a nova biblioteca e centro de aprendizado em Melbourne na Austrália.As combinações de revestimentos cerâmicos, madeira, com revestimento em pó de aço, vidro e painéis compostos foram selecionados em consulta com os futuros usuários.

Sustentabilidade

O edifício foi concebido voltado para a eficiência energética, ventilação natural, termicamente eficientes e utilizando materiais apropriados, com baixo emissão de poluentes. A forma do telhado dente de serra permite que a luz do sul penetre e bloqueie o sol na biblioteca.
















fonte: Revista Dezeen

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

BIBLIOTECA MUNICIPAL DE ÍLHAVO – PORTUGAL


Arquitetura: ARX ( Nuno Mateus, José Mateus)
Local:  Ílhavo, Portugal
Colaboradores: Paulo Rocha, Stefano Riva, Andreia Tomé, Gonçalo Manteigas, João Rodrigues, Marco Roque Antunes, Nuno Grancho, Pedro Sousa, Sónia Luz
Área: 3.200 m2
Ano do Projeto: 2002- 2005
Ano do Concurso: 2001
Fotografías: FG+ SG – Fernando Guerra, Sergio Guerra
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Biblioteca Municipal de Ílhavo (texto disponibilizado pelos autores)

A Biblioteca Municipal de Ílhavo está instalada no que resta do Solar Visconde de Almeida, edifício nobre datado dos séculos XVII/XVIII e posteriormente alterado e demolido. Do edifício original subsistia apenas a fachada principal (sudeste) e a Capela, ambas em ruina. Da antiga cocheira, que rematava o conjunto a sudoeste, já nada restava, mas o que persistia do edifício eram elementos de uma arquitectura qualificada, nas proporções do desenho e elegância de todo o trabalho de cantaria. São registos construídos que rareiam em Ílhavo, que ancoravam o palácio nas ruas e que por isso se entendeu preservar e integrar. O edifício localiza-se na periferia da actual povoação, numa zona de débil expansão urbana ainda muito desarticulada e problemática. Nesse sentido optou-se não apenas de desenhar uma biblioteca, mas antes de mais articular as volumetrias diversas do contexto, clarificar e consolidar fragmentos urbanos sem aparente sentido de conjunto.O programa preliminar, que pela sua extensão não era possível confinar aos espaços do solar, estabelecia a intenção de construír três núcleos distintos: Biblioteca, Capela e Fórum da Juventude.Como ponto de ancoragem, dentro dos limites do antigo solar e encostados à fachada do palácio, agruparam-se as zonas administrativas, compostas por espaços mais compatíveis com a métrica dos vãos existentes, devolvendo o carácter de edifício, ao que era já um mero cenário decadente. Há contudo uma clara identificação de que se trata de uma nova arquitectura, que existe em ‘simbiose’ com as pré-existências.A concepção do resto do edifício resulta essencialmente do nosso entendimento do seu carácter público e cívico que nos levou a reforçar o seu ‘desempenho’ urbano. No desenho dos corpos de salas de leitura e fórum da juventude, que constituem o corpo ‘exterior’ ao solar, são estabelecidas relações morfológicas directas com a envolvente. Deste modo o edifício funciona no contexto como um compatibilizador ou espécie de ‘peça de fecho’ que incorpora na sua fisionomia os ‘caprichos’ da envolvente. Nunca faria sentido noutro contexto.A capela, pese embora o facto de ter sido espoliada dos seus elementos decorativos mais importantes, como azulejos, talhas, lápides tumulares, ou mobiliário, é restaurada na sua essência espacial preservando as evidências possíveis de uma história perdida. O mobiliário é redesenhado e inequivocamente contemporâneo, tal como o novo retábulo de Pedro Calapez, que repõe a tipologia e sentido de policromia original.Pretende-se reactivar o culto na capela, utilização que dela se fez até ao seu encerramento, com a demolição do palácio.
Fotos com crédito para: FG+SG fotografia de arquitectura | architectural photography ·ultimasreportagens.com
fonte: Portal Concurso de Projetos