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segunda-feira, 16 de abril de 2012

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Ventilação Natural


Segundo Santamouris (2005), a ventilação natural é uma técnica muito importante e simples que quando usada apropriadamente, serve para:
a) Contribuir a resolver problemas de qualidade do ar interna através da diminuição de poluentes internos;
b) Melhora as condições de conforto térmico em ambientes fechados e;
c) Reduz o consumo de energia de edificações condicionadas mecanicamente.

Sendo que para que a ventilação seja uma estratégia de projeto efetiva, a concentração de poluentes externos deve ser menor que a dos poluentes internos; a temperatura externa deve estar dentro dos limites de conforto e a ventilação natural não deve causar outros problemas como ruído ou falta de privacidade.


O uso da ventilação como estratégia para um resfriamento passivo da edificação e para melhoria do conforto dos ocupantes depende da incidência de ventos no local. Para locais com vento estável e intensidade > 3.0 m/s, a ventilação é a estratégia de refrigeração mais simples e eficiente, enquanto o que o vento pode ser indesejável para To acima de 34 C, sendo também importante considerar o uso de ventilação mecânica complementar para períodos de calmaria (BITTENCOURT; CÂNDIDO, 2005).

Existem diversas estratégias de aplicação da ventilação natural no projeto, que podem ser pensadas de forma única ou atuando em conjunto; sendo algumas delas ilustradas nas Figuras a seguir.

-Ventilação cruzada: Ocorre quando o ar entra na edificação por um lado, passa pelo espaço interno e sai por outro lado. A configuração no fluxo do ar de uma edificação é determinada pelo tamanho e localização das aberturas de entrada do ar na parede, sendo que entre mais perpendicular seja a abertura à direção do vento predominante maior a sua eficácia; assim como pelo tipo e a configuração das aberturas usadas e a localização de outros componentes arquitetônicos próximos às aberturas (divisórias internas, protetores solares, marquises, etc.) (BITTENCOURT; CÂNDIDO, 2005)



- Ventilação através do efeito chaminé: Considera que a taxa de ventilação aumenta com a diferença de temperatura do ar, já que o ar interno mais quente tende a sair através de aberturas mais altas da edificação, sendo substituído por ar mais frio que entra através das aberturas mais baixas (Figura 14). A distância vertical entre as aberturas influi aumentando a taxa de ventilação quanto maior a distância na altura entre as aberturas.
                                 

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Ventilação noturna: Quando da incidência de ventos significativos no período noturno, esta estratégia pode ser usada para manter a temperatura interna confortável durante o dia, especialmente durante o verão, através do esfriamento da edificação à noite. O ambiente deve ter maior capacidade térmica. Podem ser usadas estratégias como a do “peitoril ventilado” ilustrada na Figura 15, para garantir tanto ventilação diurna quanto noturna no ambiente.

- Ventilação por baixo da edificação: Estratégia usada pelas construções em pilotis.

- Ventilação pela cobertura: As saídas de ar podem estar junto a cumeeira ou ventilação através do forro por meio de câmara de ar ventilada.

- Ventilação através de espaços intermediários (pátios): Estratégia usada geralmente para climas quentes e secos, que poderia se estender para outras regiões climáticas, através da qual sepermite, maior circulação do ar por meio de espaços intermediários associados a corredores e quartos que permitam uma circulação cruzada nos ambientes, o que pode ser alcançado por meio de venezianas associadas às portas internas dos ambientes.

- Fachada dupla ventilada: Atuam como zonas de transição entre o exterior e o interior, já que reduzem a perda de calor no inverno e o ganho de calor no verão por não ter-se uma radiação direta no ambiente. Quando se combina ventilação do espaço entre as duas fachadas, melhora o seu desempenho. A fachada dupla pode consistir também numa fachada verde por meio de pergolado vertical com vegetação.



- Ventilação com efeito chaminé balanceado: Segundo Ghiaus e Roulet (2005), nesta estratégia o ar entra numa chaminé onde a temperatura está perto da externa, passa através do ambiente e sai através de outra chaminé que carrega o ar mais quente, como ilustrado na Figura 16.

Para climas quentes e secos pode ser colocado spray de água dentro da chaminé de entrada do ar, incorporando junto à estratégia de resfriamento evaporativo passivo. Também através do aquecimento de um dos dutos de ventilação, aumenta-se a pressão o que resulta numa diferença de temperatura maior do que nos sistemas convencionais.

fonte: Levantamento do estado da arte: Energia; Projeto Tecnologias para construção habitacional mais sustentável Projeto Finep 2386/04, São Paulo, 2007




quarta-feira, 4 de abril de 2012

Sistema de Reuso de Água “Zona de Raízes”




Também conhecido por Solos Filtrantes ou Wetlands, são sistemas que aproveitam as características filtrantes de um solo preparado para se fazer o tratamento do efluente doméstico. Esse sistema é composto por uma vala preenchida com camadas de areia, pedras de diversas granulometrias e um preparo de solo altamente alcalino. Nesta vala são dispostas uma “malha” de drenos na cota mais profunda e uma outra de dispersores na camada mais superficial.

Neste sistema, o efluente de esgoto passa inicialmente por uma fossa séptica e por um decantador e,
depois, é encaminhado para a malha dispersora que o distribui superficialmente sobre a valafiltran-te. O efluente percola pelas camadas da vala até ser novamente coletado pela rede drenante constituída por tubos perfurados. Segundo Artemec (2003), se bem dimensionado, este tipo de sistema pode ter elevado desempenho na remoção da maioria da carga poluidora presente nos esgotos doméstico.

O processo de descontaminação da água de reúso torna-se mais eficiente quando vegetações do tipo juncos ou taboa são plantadas na superfície da área destinada ao lançamento do efluente a ser tratado. Várias destas espécies possuem grande capacidade de desenvolvimento em condições de baixa oxigenação dos solos saturados de água. Fornecendo oxigênio pela raiz, a vegetação cria condições ideais para a proliferação de bactérias, melhorando os processos biológicos de degradação da carga orgânica.

Ao contrário dos sistemas convencionais de tratamento de efluentes domésticos, o sistema de zonas de raízes processa quase que completamente a carga poluidora transformando-a em materiais inofensivos e até mesmo úteis para o desenvolvimento das plantas.

Esse sistema de tratamento opera através de um processo natural não sendo necessário o consumo de energia elétrica durante o processo, exceto para o sistema de recalque. Outra vantagem deste sistema é que ele proporciona, também, a infiltração de água de chuva que precipita sobre a vala filtrante. Seu desempenho de tratamento geralmente é elevado possibilitando a produção de água de reúso para sistemas de descarga de bacias sanitárias, irrigação de jardins e lavagem de pisos. No caso de atender a unidades habitacionais de interesse social isoladas torna-se restritivo em função das pequenas áreas dos lotes.

fonte: Projeto - Tecnologias para construção habitacional mais sustentável - Levantamento do estado da arte: Água

terça-feira, 20 de março de 2012

Projeto Shelters For All - Concurso.


Hoje estarei postando o meu primeiro projeto de concurso, o concurso Shelters for All tem o objetivo de trazer a discussão sobre habitação de qualidade para pessoas que vivem em extrema pobreza, sustentabilidade, habitação de baixo custo e que pudesse ser construida pelos usuários; não tive sorte sobre o resultado mas tirei muito aprendizado com esse concurso. Participar de concurso internacionais te estimula a dar o melhor de si e te mostra o tão pouco você (eu pelo menos) sabe a respeito de uma construção com qualidade ou uma gestão de projeto arquitetônico.  Tive que aprender alguns softwares para tentar chegar em um nível próximo dos concorrentes do exterior no quesito simulação da eficiência de edificações. O resultado oficial ainda não saiu, mas quando for anunciado irei postar o vencedores pois acredito que este tipo de arquitetura humanitária deve ser divulgada, discutida e parabenizada! Acho que é isso, ando com pouco tempo e diminuirei minha frequência de postagem no Blog. 

Concept 
The concept was to develop three main principles in the project. A social sustainability, a modular system and energy efficiency for a house for the people living at home with poor conditions.

Social Sustainability - design to be built with local materials, local labor.Construction are all locally sourced materials - rammed earth walls, Dahoma wood, bamboo and Can all be found nearby to construct the home. Meanwhile, local people would be taught how to build the homes, giving Them a new skill set and boosting the economy.garden in the courtyard, which helps provide some of the family's food. The small scale septic tank manages the household's waste, while organic waste is composted in the yard.

Modular System - purpose of optimizing the assembly, transport and ease of expansion of the house. The study began with 1x1 modules reaching the final modules of 4 x 4 and through their united with other modules of the same size are formed with larger ones. With the use of modules, the house has the possibility of flexibility to expand their existing environments without interference on the constructed spaces, according to the growth of families. The house is made from four 4x4 modules and within this spaces are created the program to form a single-family home design.

Energy Efficiency - Use of natural resources, natural ventilation, solar heater, natural materials and quality architecture in order to sustentability and low footprint. The idea focused on this principle is to use inexpensive technologies that can be applied in the project so as to minimize energy use and maximize the comfort of family.
 







sexta-feira, 9 de março de 2012

RECOMENDAÇÕES BÁSICAS PARA PROJETOS DE ARQUITETURA





Antes de tudo, é necessário que se conheça alguns conceitos básicos que devem nortear a elaboração de um projeto de arquitetura na busca de melhores condições de sustentabilidade. São eles:
  1. A sustentabilidade não é um objetivo a ser alcançado, não é uma situação estanque, mas sim um processo, um caminho a ser seguido. Advém daí que a expressão mais correta a ser utilizada é um projeto “mais” sustentável. Todo o trabalho nesta área é feito a partir de intenções que são renovadas continua e progressivamente. Intenções estas genuínas, que devem estar verdadeiramente compromissadas com os valores do Cliente, a saber, o contratante, o usuário e a comunidade onde a obra esta inserida. Conhecer os valores do Cliente, e entender que projeto é o exercício de intenções e decisões , resulta em uma obra mais sustentável. É esta a demanda da sociedade atual.
  1. A sustentabilidade é baseada em três aspectos: o ambiental, o econômico e o social, que devem coexistir em equilíbrio. Como estes aspectos representam variáveis independentes, as escolhas resultantes serão diferentes em cada situação apresentada. Portanto, não existe receita nem cálculo absoluto que determine o que deve ser feito ou não, para que um projeto caminhe na direção de uma maior sustentabilidade, sendo a proposta de cada projeto fruto de escolhas específicas, únicas e originais.
  1. A busca pelo caminho da maior sustentabilidade cabe a todos os envolvidos no projeto e execução do ambiente edificado. É um trabalho coletivo (em rede) onde todos devem fazer sua parte, e ao mesmo tempo incentivar os demais a fazê-lo. As decisões devem ser resultado de uma ação orquestrada com os demais projetistas, gerenciadores, consultores, fornecedores, executores e usuários, na medida em que esta escolha pode condicionar ações a serem efetivadas pelos demais.
  1. A certificação entra neste processo como um reconhecimento de um trabalho desenvolvido, sem, no entanto, ser sua representação fiel. Um motivo para esta dicotomia é a não existência de processo adequado às condições regionais culturais, econômicas e físicas que permitam uma real avaliação do resultado obtido pelo esforço de tornar uma edificação mais sustentável. Os critérios de certificação, portanto, devem ser utilizados como referências auxiliares, mas não determinantes na escolha de materiais e sistemas construtivos.
  1. Os princípios básicos de uma construção sustentável estão ligados às questões de:
· Qualidade ambiental interna e externa
· Redução do consumo energético
· Redução dos resíduos
· Redução do consumo de água
· Aproveitamento de condições naturais locais
· Implantação e Análise do Entorno
· Reciclar,reutilizar e reduzir os resíduos sólidos
· Inovação
A relação de procedimentos aqui apresentada pretende ser uma orientação para os escritórios de arquitetura que tenham intenção de adotar a sustentabilidade como um critério de projeto, e visa demonstrar quais ações básicas podem ser importantes na busca de um resultado mais sustentável, sem onerarem significativamente o custo da obra. Elaborar um projeto de arquitetura com melhor desempenho ambiental é projetar levando-se em conta o uso eficiente da energia, da água, de materiais certificados e renováveis, o aproveitamento de condições naturais locais, a qualidade ambiental interna e externa dos edifícios, e a utilização consciente dos equipamentos e do edifício pelo usuário.


fonte: Asbea

terça-feira, 6 de março de 2012

Casa tronco por Paul Morgan Architects



O projeto é uma pequena cabana no Planalto Central de Victoria no sudeste da Austrália. Os clientes são médicos / professores universitários com uma filha à universidade. Incluiu uma área de estar, cozinha, banheiro e dois quartos. Eles pediram uma edificação pequena no meio da floresta em que eles pudessem praticar coral. Eles desejavam uma habitação pequena que ligavam com o isolamento que se encontra em uma floresta, e à proximidade com a som dos animais.

Posicionada entre as árvores, a edificação de madeira proporciona um retiro de fim de semana para uma família. As colunas externas em ziguezague conectar com um sistema de treliças de madeira para formar a estrutura de suporte do telhado saliente do edifício.

As árvores que foram derrubadas para dar espaço para a habitação foram então, moída e curada no local para fornecer painéis para revestimento do interior.





fonte: Revista Dezeen

sexta-feira, 2 de março de 2012

QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL


       Em homenagem ao início das aulas do mestrado vou colocar um texto retirado de um artigo a respeito da área da construção civil que eu tenho interesse em desenvolver minha dissertação. Acho que a gestão da qualidade da construção ou produção está completamente ligada a sustentabilidade, um projeto que possua uma boa gestão em seu processo de desenvolvimento certamente resultada em um projeto de qualidade com habilidades trazer bons resultados para obra, tanto econômicos quanto estéticos e funcionais.  

     Tendo em vista que as teorias e as ferramentas para a melhoria da qualidade existem e estão disponíveis, é preciso analisar como aplicá-las e adaptá-las ao setor da construção civil, principalmente dada a natureza e as características únicas da indústria da construção, onde há necessidade de se desenvolverem estratégias que permitam às empresas não só sobreviver, mas principalmente competir. FORMOSO (1994, p.37) 

     Com a necessidade de implantação dos sistemas de qualidade, foi lançado em 1992, o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat – PBQP-H, de qualificação evolutiva, que se divide em 04 níveis de certificação (D, C, B e A), e contempla os mesmos requisitos da ISO 9000. Visa alcançar todos os setores da construção civil ao longo da cadeia produtiva, apoiar o esforço brasileiro de modernização por meio da melhoria da qualidade, do aumento da produtividade e da redução de custos na construção habitacional. 

A implantação do sistema de qualidade nas empresas da construção civil tem como objetivo, portanto: 

• Regulamentar e documentar; 
• Controlar e planejar as atividades do projeto; 
• Controlar e planejar as atividades de construção; 
• Assegurar a adequação dos recursos necessários à construção, que incluem equipes, materiais, equipamentos e outros insumos; 
• Melhorar a produtividade e a qualidade dos serviços; 
• Reduzir os custos do empreendimento; 
• Otimizar as relações com os clientes; 
• Melhorar a imagem da empresa, obtendo maiores e melhores participações no mercado. 

     Esse programa traz muitos benefícios tanto para as empresas, como para o setor público e, também para o consumidor. Para as empresas revela grandes oportunidades no aumento da sua competitividade; a redução de desperdícios; uma melhor formação dos profissionais; acesso a projetos; materiais de melhor qualidade e adequação às normas técnicas. Assim, as empresas se ajustam às disposições do Código de Defesa do Consumidor evitando certas penalidades previstas e o lançamento no mercado de produtos que não atendam às normas brasileiras. Já para o setor público, é uma oportunidade para utilização do seu poder de compra como forma de selecionar os fornecedores com maior qualidade, otimizando o uso dos recursos públicos e solicitando, no processo licitatório, os atestados de qualificação. E finalmente, beneficia o consumidor, visto que traz grande oportunidade para sua decisão no poder de compra, podendo escolher aquelas empresas que produzem com qualidade. 

   No entanto, DALCUL (1996) mostra que as empresas, além de investirem, não vêm alcançando plenamente os seus objetivos, pelo fato de, muitas vezes, haver uma ação pontual, sem a preocupação com o todo, visando retorno imediato e sem garantir o aperfeiçoamento contínuo e a renovação para o futuro. 

    As empresas, também, estão preocupadas com a exigência de algumas entidades em relação ao PBQP-H. Essas entidades são: governos estaduais, federais, municipais e a Caixa Econômica Federal que, para a realização de financiamentos, estão exigindo certificado de qualidade das empresas da construção civil, com, no mínimo, um nível de qualificação, nos moldes das normas internacionais da ISO 9000. A Caixa participa do desenvolvimento do Programa Brasileiro da Qualidade e da Produtividade do Habitat - PBQP-H, em conjunto com diversos órgãos do governo e com as várias entidades representantes do setor da construção civil no Brasil. O projeto é inédito no país e  disponibilizará recursos técnicos e informações a parceiros externos, inclusive no âmbito  do Mercosul.

Fonte: SILVEIRA, Débora Rocha Dias da; QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL: UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO RIO GRANDE DO NORTE.In: ENEGEP 2002.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

DUTOS DE LUZ

A luz é um estudo muito antigo, ela possui uma lei básica da reflexão luminosa que foi descoberta por Heron de Alexandria, no século I. Willian Wheeler desenvolveu a técnica dos dutos luminosos em 1880. Sua ideia era usar dutos com superfície interna refletiva para conduzir luz. Seu protótipo não era muito eficiente pois a maior parte da energia era absorvida pelos espelhos da época. 
Os dutos de luz são compostos por 4 sistemas básicos: coleta de luz, transmissão, distribuição e emissão da luz. 



Esse sistema é um sistema antigo e muito eficiente que está tomando novamente seu lugar devido a retomada dos conceitos de construção eficiente (sustentabilidade). Ele capta a luz do céu e conduz a luz através da várias reflexões e distribuindo no ambiente. Ele economiza energia elétrica e melhora o conforto visual e se for houver a necessidade de mais luminância pode-se complementar com o uso de outros sistemas de iluminação. 
Hoje já existem alguns dutos com domo transparentes que ajudam no bloqueio contra o calor mas já existem pesquisas de tipos de construções de dutos de luz utilizando cabos de fibra óptica, melhorando a eficiência e bloqueando a entrada de radiação melhorando tanto a iluminação como o conforto térmico.  

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Painéis fotovoltaicos em formato de Spray??


Painéis solares espaçosos e desajeitados são coisa do passado! Prédios inteiros, coberturas e até mesmo janelas podem receber um spray revolucionário de tinta de nanopartículas que canaliza energia solar em um meio de transmissão discreto e relativamente barato!
sprayEmbora soe estranho, essa tecnologia é de fato mais barata que a utilizada atualmente para captação de energia solar (os tradicionais painéis). “O sol é uma fonte praticamente inesgotável de energia, mas as atuais tecnologias de captação ainda tem um custo proibitivo, não podendo competir com combustíveis fósseis”, diz o engenheiro químico Brian Korgel, da Universidade do Texas em Austin, cuja equipe está desenvolvendo as células solares baseadas em spray.
spray2
Enquanto os painéis atuais são construídos à base de silício, a proposta baseia-se em selenieto de cobre, índio e gálio (CuInGaSe), nanopartículas (nanocristais) que resultam em uma superfície de absorção de energia solar 10.000 vezes mais fina que um fio de cabelo (!), de acordo com o Laboratório Nacional de Energia Renovável dos EUA. O spray pode, portanto, dar a qualquer superfície a capacidade de absorver energia solar.
Embora ainda em fase de testes com protótipos, a pesquisa já foi publicada no prestigiado Journal of the American Chemical Society, e é subsidiada pelaNational Science Foundation, pela Welch Foundation e pelo Laboratório de Pesquisas da Força Aérea dos EUA. Há a expectativa de chegar-se a um produto final para o mercado em cerca de 5 anos.
fontes: inhabitat e livescience

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Absorção, insolação e armazenamento de calor!

Mais algumas dicas sobre  como desenvolver uma boa climatização, boa leitura; 

Absorção e Reflexão - Calor e a radiação de luz são ambas absorvidas e refletidas pelos materiais que compõe a edificação com diferentes níveis. Em locais quentes é desejável que a radiação solar seja refletida durante o dia. Um possibilidade para que isso possa ser aplicado é utilizando paredes externas com cores claras (melhor opção é branca). Já existem tintas especiais para serem utilizadas em coberturas que refletem uma boa quantidade da radiação.

Isolamento - O fluxo de calor vindo do exterior ou do interior ou vice e versa podem ser reduzidos com isolamentos nas paredes ou na cobertura. O isolamento deve ser montado "no lado frio da parede". Isolamento eficaz pode em princípio, ser obtido por materiais porosos, comomadeira, painéis feitos de glassfibres ou fibras naturais,polyrethane, tijolos, betão poroso, etc.
 
Armazenamento de Calor - Materiais de coberturas ou paredes armazenam de um certo grau o calor da radiação solar ou pela transmissão do ar quente pelas paredes e coberturas. O calor armazenado passa para o ambiente com menor temperatura depois de um período de tempo. A armazenagem de calor tem capacidades diferentes em diferentes tipos de materiais. Alguns materiais que possuem grande capacidade de armazenamento de calor, pedras, concreto, água.

Climatização - Para se ter um confortável clima dentro da casa é preciso ter uma combinação da temperatura do ar, umidade, fluxo do ar e a temperatura da superfície das paredes, pisos e teto. Portanto uma possibilidade de uma cobertura que reflita e que seja bem isolada, paredes com reflexão da radiação solar, lembrando que a cobertura e as paredes são as maiores áreas de insolação durante o dia, contribuindo para o armazenamento de calor e a liberação desse calor durante a noite.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

GreenPix! A grande parede de LED




Esse projeto luminotécnico em Beijing;China é fantástico! O que mais me chamou a atenção que mesmo pelo seu tamanho monumental ele gasta ZERO de energia, toda a energia utilizada nele é captada por placas fotovoltaicas. Não vou explicar o projeto porque abaixo vai um video com uma entrevista com o criador da obra. Simone Giostra.



Vídeo do Conceito.











terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Ventilação Natural e sua relação com a Arquitetura I



Em um post mais antigo eu falei da importância da ventilação natural para o edifício; agora vou falar um pouco sobre a relação da ventilação natural um pouco mais a nível urbano. 
O vento é simplesmente uma grande massa de ar movendo-se de uma zona de alta pressão para outra de baixa pressão. Esta diferença de pressão pode ser causada por uma diferença de temperatura.

Ela possui relação direta com; Higiênica; Conforto Térmico ;Durabilidade dos Materiais. E seu movimento está relacionado com a inércia como qualquer corpo em movimento, produz fricção que tende a diminuir a velocidade e algumas vezes altera sua forma de distribuição, tamanho das aberturas pode diminuir ou aumentar sua velocidade e A ventilação é causada por diferença de pressão.


Níveis de Abordagem: 
•Em nível regional: estudos das características das massas de ar sobre a região e o continente geógrafo e climatologista 
•Em nível urbano: estudo das relações edifício/entorno e das relações espaciais e funcionais dos edifícios planejs.urbanos 
•Em nível do edifício: estudo das características das aberturas e das soluções internas dos espaços arquiteto

VARIÁVEIS: 

• Situação da urbanização na região 
• Tamanho e densidade das construções 
• Largura e orientação das ruas 
• Altura dos edifícios 
• Topografia do terreno circundante 
• Área total coberta e distribuição dos espaços verdes 
• Projeto dos edifícios

A imagem demostra como são os efeitos do vento em uma edificação. 

As áreas em rosa são as áreas de zona negativa da ventilação em relação a edificação ou baixa pressão.






Lembrando que nem toda ventilação é tida como "agradável" ou favorável, existem ventos quentes que se deve evitar como também ventos fortes. Dependendo do local da implantação o vento pode trazer sons indesejáveis, então deve ser fazer um bom estudo bioclimático antes de se começar a construir para evitar danos a boa qualidade do edifício e gastos futuros para amenizar os problemas gerados pela falta de um bom projeto. 

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

CASA FOBE POR GUILHEN EUSTACHE

Hoje estou sem ideias, então irei fazer um post rápido de uma casa que acho bem interessante devido ao seu tratamento e a disposição dos vários ambientes em um grande terreno. Localizada em Tassoultante, Marrakech em Marrocos essa casa mostra a preocupação do arquiteto em bloquear o calor do local e talvez os ventos quentes observando as formas dos recortes nas fachadas e as pequenas aberturas da habitação. A casa Fobe inclui uma casa com piscina, casa do zelador e garagem, que estão espalhadas ao redor do local de dois hectares, ocupando apenas 240 metros quadrados. Paradoxalmente simples e complexos: uma folheação de velas longitudinais entre os quais fazem parte do programa do projeto; janelas altas; conjuntos de recortes geométricos; enquadramento, especialmente a partir da sala de estar do outro lado da piscina e suas arquibancadas em direção ao atlas.