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segunda-feira, 16 de abril de 2012

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Cuidado com o consumo de recursos naturais e manufaturados


As recomendações aqui pertinentes dizem respeito aos produtos utilizados e aos seus fornecedores,procurando se incorporar critérios de sustentabilidade na aquisição de bens e na contratação de serviços, perpassando outros aspectos relacionados à gestão do canteiro. Por suas conseqüências nos ecossistemas e em questões mais amplas, como a do aquecimento global pelo efeito estufa, a escolha da madeira e de seu fornecedor adquire grande importância. As principais recomendações são:

- Implementar medidas que levem à minimização das perdas incorporadas, envolvendo projeto, planejamento, oferta de produtos adequados (normalização técnica, conformidade, desempenho, coordenação modular, etc.), gestão da produção, equipamentos adequados, capacitação da mão-de-obra em todos os níveis, etc.
- Priorizar produtos reciclados ou que permitam posterior reaproveitamento.
- Preferir o uso de produtos disponíveis localmente.
- Considerar, ao definir o tipo de madeira a ser utilizada, as características das peças a serem detalhadas para adequar o projeto às medidas das peças disponíveis no mercado com o objetivo de evitar perdas por cortes e emendas desnecessárias.
- Comprar madeiras somente de empresas que possam comprovar a sua origem, seja por meio de certificação legal (FSC, SOF, Cerflor etc) ou de um plano de manejo aprovado pelo Ibama, com a apresentação de nota fiscal e documento de transporte.
- Utilizar espécies de madeiras alternativas às tradicionais que se encontram sob pressão de exploração.
- Substituir madeiras conservadas com venenos à base de cromo e arsênico.
- Realizar um projeto de fôrmas adequado e assegurar-se de sua boa fabricação e uso (montagem e desmontagem), permitindo que as mesmas sejam reutilizadas um grande número de vezes.
- Dar preferência à contratação ou à compra de fornecedores que sejam socialmente responsáveis: que não trabalhem com mão-de-obra informal; que estejam em dia com suas obrigações tributárias e fiscais; que participem de seus programas setoriais da qualidade, não praticando concorrência desleal e seguindo a normalização técnica e a legislação; que pratiquem uma política de remuneração, benefícios e carreira justa com seus funcionários e seus próprios fornecedores; que valorizem o trinômio ‘saúde, segurança e condições de trabalho’; que respeitem o ambiente.
- Dar preferência à contratação de fornecedores que seja capazes de demonstrar sua capacitação tecnológica para realizar o serviço especializado de execução para o qual estão sendo contratados.
- Preferir produtos acondicionados em grandes volumes; exigir que os fornecedores utilizem palettes retornáveis e recolham as embalagens já utilizadas; preferir fornecedores que proponham embalagens reduzidas ou que sejam flexíveis e possam ser compactadas, e que, sobretudo, possam ser reaproveitadas; planejar as entregas de modo a minimizar o consumo de embalagens.
- Dispensar cuidados especiais à proteção dos serviços acabados, evitando danos por ação mecânica (choques, quedas de objeto, etc.) ou deterioração (intempéries, ação do sol, calor, manchas, etc.).


Algumas dificuldades existem para a implementação dessas medidas, que precisam ser superadas pelo maior desenvolvimento tecnológico, relacionadas:

- à implementação de medidas que levem à minimização das perdas incorporadas;
- ao baixo número de produtos reciclados disponíveis no mercado;
- à pequena participação no mercado de empresas que possam comprovar a origem de sua madeira e ao preço ainda elevado das madeiras de origem certificada;
- à ausência de mecanismos para caracterizar fornecedores que sejam socialmente responsáveis;
- à ausência de mecanismos para caracterizar fornecedores capazes de demonstrar sua capacitação tecnológica;
- à problemas na cadeia de suprimentos (falta da cultura no uso de paletes; baixo emprego de equipamentos de transporte; ausência de planejamento de entregas; etc.).

referência bibliográfica: CARDOSO F. F., Canteiro - Inovações tecnológicas e Políticas Públicas

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Ventilação Natural


Segundo Santamouris (2005), a ventilação natural é uma técnica muito importante e simples que quando usada apropriadamente, serve para:
a) Contribuir a resolver problemas de qualidade do ar interna através da diminuição de poluentes internos;
b) Melhora as condições de conforto térmico em ambientes fechados e;
c) Reduz o consumo de energia de edificações condicionadas mecanicamente.

Sendo que para que a ventilação seja uma estratégia de projeto efetiva, a concentração de poluentes externos deve ser menor que a dos poluentes internos; a temperatura externa deve estar dentro dos limites de conforto e a ventilação natural não deve causar outros problemas como ruído ou falta de privacidade.


O uso da ventilação como estratégia para um resfriamento passivo da edificação e para melhoria do conforto dos ocupantes depende da incidência de ventos no local. Para locais com vento estável e intensidade > 3.0 m/s, a ventilação é a estratégia de refrigeração mais simples e eficiente, enquanto o que o vento pode ser indesejável para To acima de 34 C, sendo também importante considerar o uso de ventilação mecânica complementar para períodos de calmaria (BITTENCOURT; CÂNDIDO, 2005).

Existem diversas estratégias de aplicação da ventilação natural no projeto, que podem ser pensadas de forma única ou atuando em conjunto; sendo algumas delas ilustradas nas Figuras a seguir.

-Ventilação cruzada: Ocorre quando o ar entra na edificação por um lado, passa pelo espaço interno e sai por outro lado. A configuração no fluxo do ar de uma edificação é determinada pelo tamanho e localização das aberturas de entrada do ar na parede, sendo que entre mais perpendicular seja a abertura à direção do vento predominante maior a sua eficácia; assim como pelo tipo e a configuração das aberturas usadas e a localização de outros componentes arquitetônicos próximos às aberturas (divisórias internas, protetores solares, marquises, etc.) (BITTENCOURT; CÂNDIDO, 2005)



- Ventilação através do efeito chaminé: Considera que a taxa de ventilação aumenta com a diferença de temperatura do ar, já que o ar interno mais quente tende a sair através de aberturas mais altas da edificação, sendo substituído por ar mais frio que entra através das aberturas mais baixas (Figura 14). A distância vertical entre as aberturas influi aumentando a taxa de ventilação quanto maior a distância na altura entre as aberturas.
                                 

-

Ventilação noturna: Quando da incidência de ventos significativos no período noturno, esta estratégia pode ser usada para manter a temperatura interna confortável durante o dia, especialmente durante o verão, através do esfriamento da edificação à noite. O ambiente deve ter maior capacidade térmica. Podem ser usadas estratégias como a do “peitoril ventilado” ilustrada na Figura 15, para garantir tanto ventilação diurna quanto noturna no ambiente.

- Ventilação por baixo da edificação: Estratégia usada pelas construções em pilotis.

- Ventilação pela cobertura: As saídas de ar podem estar junto a cumeeira ou ventilação através do forro por meio de câmara de ar ventilada.

- Ventilação através de espaços intermediários (pátios): Estratégia usada geralmente para climas quentes e secos, que poderia se estender para outras regiões climáticas, através da qual sepermite, maior circulação do ar por meio de espaços intermediários associados a corredores e quartos que permitam uma circulação cruzada nos ambientes, o que pode ser alcançado por meio de venezianas associadas às portas internas dos ambientes.

- Fachada dupla ventilada: Atuam como zonas de transição entre o exterior e o interior, já que reduzem a perda de calor no inverno e o ganho de calor no verão por não ter-se uma radiação direta no ambiente. Quando se combina ventilação do espaço entre as duas fachadas, melhora o seu desempenho. A fachada dupla pode consistir também numa fachada verde por meio de pergolado vertical com vegetação.



- Ventilação com efeito chaminé balanceado: Segundo Ghiaus e Roulet (2005), nesta estratégia o ar entra numa chaminé onde a temperatura está perto da externa, passa através do ambiente e sai através de outra chaminé que carrega o ar mais quente, como ilustrado na Figura 16.

Para climas quentes e secos pode ser colocado spray de água dentro da chaminé de entrada do ar, incorporando junto à estratégia de resfriamento evaporativo passivo. Também através do aquecimento de um dos dutos de ventilação, aumenta-se a pressão o que resulta numa diferença de temperatura maior do que nos sistemas convencionais.

fonte: Levantamento do estado da arte: Energia; Projeto Tecnologias para construção habitacional mais sustentável Projeto Finep 2386/04, São Paulo, 2007




quarta-feira, 4 de abril de 2012

Sistema de Reuso de Água “Zona de Raízes”




Também conhecido por Solos Filtrantes ou Wetlands, são sistemas que aproveitam as características filtrantes de um solo preparado para se fazer o tratamento do efluente doméstico. Esse sistema é composto por uma vala preenchida com camadas de areia, pedras de diversas granulometrias e um preparo de solo altamente alcalino. Nesta vala são dispostas uma “malha” de drenos na cota mais profunda e uma outra de dispersores na camada mais superficial.

Neste sistema, o efluente de esgoto passa inicialmente por uma fossa séptica e por um decantador e,
depois, é encaminhado para a malha dispersora que o distribui superficialmente sobre a valafiltran-te. O efluente percola pelas camadas da vala até ser novamente coletado pela rede drenante constituída por tubos perfurados. Segundo Artemec (2003), se bem dimensionado, este tipo de sistema pode ter elevado desempenho na remoção da maioria da carga poluidora presente nos esgotos doméstico.

O processo de descontaminação da água de reúso torna-se mais eficiente quando vegetações do tipo juncos ou taboa são plantadas na superfície da área destinada ao lançamento do efluente a ser tratado. Várias destas espécies possuem grande capacidade de desenvolvimento em condições de baixa oxigenação dos solos saturados de água. Fornecendo oxigênio pela raiz, a vegetação cria condições ideais para a proliferação de bactérias, melhorando os processos biológicos de degradação da carga orgânica.

Ao contrário dos sistemas convencionais de tratamento de efluentes domésticos, o sistema de zonas de raízes processa quase que completamente a carga poluidora transformando-a em materiais inofensivos e até mesmo úteis para o desenvolvimento das plantas.

Esse sistema de tratamento opera através de um processo natural não sendo necessário o consumo de energia elétrica durante o processo, exceto para o sistema de recalque. Outra vantagem deste sistema é que ele proporciona, também, a infiltração de água de chuva que precipita sobre a vala filtrante. Seu desempenho de tratamento geralmente é elevado possibilitando a produção de água de reúso para sistemas de descarga de bacias sanitárias, irrigação de jardins e lavagem de pisos. No caso de atender a unidades habitacionais de interesse social isoladas torna-se restritivo em função das pequenas áreas dos lotes.

fonte: Projeto - Tecnologias para construção habitacional mais sustentável - Levantamento do estado da arte: Água

terça-feira, 20 de março de 2012

Projeto Shelters For All - Concurso.


Hoje estarei postando o meu primeiro projeto de concurso, o concurso Shelters for All tem o objetivo de trazer a discussão sobre habitação de qualidade para pessoas que vivem em extrema pobreza, sustentabilidade, habitação de baixo custo e que pudesse ser construida pelos usuários; não tive sorte sobre o resultado mas tirei muito aprendizado com esse concurso. Participar de concurso internacionais te estimula a dar o melhor de si e te mostra o tão pouco você (eu pelo menos) sabe a respeito de uma construção com qualidade ou uma gestão de projeto arquitetônico.  Tive que aprender alguns softwares para tentar chegar em um nível próximo dos concorrentes do exterior no quesito simulação da eficiência de edificações. O resultado oficial ainda não saiu, mas quando for anunciado irei postar o vencedores pois acredito que este tipo de arquitetura humanitária deve ser divulgada, discutida e parabenizada! Acho que é isso, ando com pouco tempo e diminuirei minha frequência de postagem no Blog. 

Concept 
The concept was to develop three main principles in the project. A social sustainability, a modular system and energy efficiency for a house for the people living at home with poor conditions.

Social Sustainability - design to be built with local materials, local labor.Construction are all locally sourced materials - rammed earth walls, Dahoma wood, bamboo and Can all be found nearby to construct the home. Meanwhile, local people would be taught how to build the homes, giving Them a new skill set and boosting the economy.garden in the courtyard, which helps provide some of the family's food. The small scale septic tank manages the household's waste, while organic waste is composted in the yard.

Modular System - purpose of optimizing the assembly, transport and ease of expansion of the house. The study began with 1x1 modules reaching the final modules of 4 x 4 and through their united with other modules of the same size are formed with larger ones. With the use of modules, the house has the possibility of flexibility to expand their existing environments without interference on the constructed spaces, according to the growth of families. The house is made from four 4x4 modules and within this spaces are created the program to form a single-family home design.

Energy Efficiency - Use of natural resources, natural ventilation, solar heater, natural materials and quality architecture in order to sustentability and low footprint. The idea focused on this principle is to use inexpensive technologies that can be applied in the project so as to minimize energy use and maximize the comfort of family.
 







terça-feira, 13 de março de 2012

Construção Sustentável Parte II

Para que haja uma construção sustentável deve ser tomar algumas medidas como uma integração entre os projetos, conforto ambiental, iluminação, um canteiro de obra consciente entre outros processos, e, que haja um ciclo de reavaliação da construção para que essa construção ao longo do tempo pague seus danos e seus consumos. 


Esse tipo de construção gera menos impactos pois abrangem em muitas medidas para mitigar seus danos ao meio ambiente ao longo do seu ciclo de vida, desde a concepção do produto e/o projeto indo até as demais etapas como, demolição, execução e pós ocupação, então deve-se entender todos os ciclos para trazer respostas positivas para suas atividades.


Abaixo segue duas tabelas a primeira demonstrando os ciclo da vida de um edifício e a segunda mostra algumas diretrizes para se desenvolver uma construção sustentável.

Quadro 2

sexta-feira, 9 de março de 2012

RECOMENDAÇÕES BÁSICAS PARA PROJETOS DE ARQUITETURA





Antes de tudo, é necessário que se conheça alguns conceitos básicos que devem nortear a elaboração de um projeto de arquitetura na busca de melhores condições de sustentabilidade. São eles:
  1. A sustentabilidade não é um objetivo a ser alcançado, não é uma situação estanque, mas sim um processo, um caminho a ser seguido. Advém daí que a expressão mais correta a ser utilizada é um projeto “mais” sustentável. Todo o trabalho nesta área é feito a partir de intenções que são renovadas continua e progressivamente. Intenções estas genuínas, que devem estar verdadeiramente compromissadas com os valores do Cliente, a saber, o contratante, o usuário e a comunidade onde a obra esta inserida. Conhecer os valores do Cliente, e entender que projeto é o exercício de intenções e decisões , resulta em uma obra mais sustentável. É esta a demanda da sociedade atual.
  1. A sustentabilidade é baseada em três aspectos: o ambiental, o econômico e o social, que devem coexistir em equilíbrio. Como estes aspectos representam variáveis independentes, as escolhas resultantes serão diferentes em cada situação apresentada. Portanto, não existe receita nem cálculo absoluto que determine o que deve ser feito ou não, para que um projeto caminhe na direção de uma maior sustentabilidade, sendo a proposta de cada projeto fruto de escolhas específicas, únicas e originais.
  1. A busca pelo caminho da maior sustentabilidade cabe a todos os envolvidos no projeto e execução do ambiente edificado. É um trabalho coletivo (em rede) onde todos devem fazer sua parte, e ao mesmo tempo incentivar os demais a fazê-lo. As decisões devem ser resultado de uma ação orquestrada com os demais projetistas, gerenciadores, consultores, fornecedores, executores e usuários, na medida em que esta escolha pode condicionar ações a serem efetivadas pelos demais.
  1. A certificação entra neste processo como um reconhecimento de um trabalho desenvolvido, sem, no entanto, ser sua representação fiel. Um motivo para esta dicotomia é a não existência de processo adequado às condições regionais culturais, econômicas e físicas que permitam uma real avaliação do resultado obtido pelo esforço de tornar uma edificação mais sustentável. Os critérios de certificação, portanto, devem ser utilizados como referências auxiliares, mas não determinantes na escolha de materiais e sistemas construtivos.
  1. Os princípios básicos de uma construção sustentável estão ligados às questões de:
· Qualidade ambiental interna e externa
· Redução do consumo energético
· Redução dos resíduos
· Redução do consumo de água
· Aproveitamento de condições naturais locais
· Implantação e Análise do Entorno
· Reciclar,reutilizar e reduzir os resíduos sólidos
· Inovação
A relação de procedimentos aqui apresentada pretende ser uma orientação para os escritórios de arquitetura que tenham intenção de adotar a sustentabilidade como um critério de projeto, e visa demonstrar quais ações básicas podem ser importantes na busca de um resultado mais sustentável, sem onerarem significativamente o custo da obra. Elaborar um projeto de arquitetura com melhor desempenho ambiental é projetar levando-se em conta o uso eficiente da energia, da água, de materiais certificados e renováveis, o aproveitamento de condições naturais locais, a qualidade ambiental interna e externa dos edifícios, e a utilização consciente dos equipamentos e do edifício pelo usuário.


fonte: Asbea

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Este Vídeo é Inspirador!


Construção com garrafas recicladas


Eco-Tec Way
Construção com base na reciclagem e reutilização de garrafas de resíduos, apresentamos uma análise mais detalhada sobre o processo e as suas qualidades.
Eco-Tec Way
A construção com base em garrafas podem ser colocados em paralelo com a utilização de tijolo, é basicamente o mesmo sistema, mas alterando o material. As garrafas serão como "eco-tijolos" e podem ser feitas de plástico PET (tereftalato de polietileno) ou de vidro, este último pode gerar luminosidades de cores diferentes e efeitos nas paredes não-estruturais.
O usuário do Flickr: As características Blog
O interessante é que, além de reutilização de resíduos, a estrutura gerada é muito forte, leve e garante adequadas condições térmicas, permitindo o acesso à moradia para famílias ou comunidades com recursos limitados.
O usuário do Flickr: As características Blog
O processo é simples: recolher as garrafas, preenchê-las com terra, areia detritos, ou sacos plásticos finos, selá-los, amarrá-los com um barbante ou nylon para formar uma rede e depois incorporá-los na parede através de uma mistura que pode ser baseada em solo, argila, serradura e cimento. Em paredes estruturais é muito importante para o enchimento de garrafas, para assegurar resistência a longo prazo, e fazer um pequeno orifício para permitir a respiração do material de enchimento.
Eco-Tec Way
As garrafas devem ser sempre posicionada perpendicular à parede e alternando entre eles com os seus topos e fundos em direcções diferentes. Portanto, recomenda-se que, em uma parede, utilizar o mesmo tipo de garrafa.
O usuário do Flickr: As características Blog
Uma forma de terminar o processo, é  cobrir a parede com uma tela usada em galinheiros e com uma fina camada de gesso , mas pode também ser deixada exposta, tornando-se mais interessante e mostrando o material inovador com o acabamento utilizado. Você também pode construir não de paredes, oferecendo mais possibilidades de design no jogo com garrafas de vidro, cores e formas.
O usuário do Flickr: As características Blog
É interessante como esse sistema requer poucos recursos, levou à cooperação entre as comunidades de todo o mundo, melhorando a convivência e cooperação entre vizinhos. O Osiris ONG (Organização Multidisciplinar para a Integração Social) vem desenvolvendo há algum tempo esses projetos sociais na Bolívia e Uruguai pelo Dr. Ingrid Vaca (Bolívia) e sua proposta"Casas de garrafa." Nas fotografias podemos ver parte de sua obra construída, que inclui também pilares e paredes curvas, construído com o mesmo material reutilizado.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Ventilação Natural e sua relação com a Arquitetura I



Em um post mais antigo eu falei da importância da ventilação natural para o edifício; agora vou falar um pouco sobre a relação da ventilação natural um pouco mais a nível urbano. 
O vento é simplesmente uma grande massa de ar movendo-se de uma zona de alta pressão para outra de baixa pressão. Esta diferença de pressão pode ser causada por uma diferença de temperatura.

Ela possui relação direta com; Higiênica; Conforto Térmico ;Durabilidade dos Materiais. E seu movimento está relacionado com a inércia como qualquer corpo em movimento, produz fricção que tende a diminuir a velocidade e algumas vezes altera sua forma de distribuição, tamanho das aberturas pode diminuir ou aumentar sua velocidade e A ventilação é causada por diferença de pressão.


Níveis de Abordagem: 
•Em nível regional: estudos das características das massas de ar sobre a região e o continente geógrafo e climatologista 
•Em nível urbano: estudo das relações edifício/entorno e das relações espaciais e funcionais dos edifícios planejs.urbanos 
•Em nível do edifício: estudo das características das aberturas e das soluções internas dos espaços arquiteto

VARIÁVEIS: 

• Situação da urbanização na região 
• Tamanho e densidade das construções 
• Largura e orientação das ruas 
• Altura dos edifícios 
• Topografia do terreno circundante 
• Área total coberta e distribuição dos espaços verdes 
• Projeto dos edifícios

A imagem demostra como são os efeitos do vento em uma edificação. 

As áreas em rosa são as áreas de zona negativa da ventilação em relação a edificação ou baixa pressão.






Lembrando que nem toda ventilação é tida como "agradável" ou favorável, existem ventos quentes que se deve evitar como também ventos fortes. Dependendo do local da implantação o vento pode trazer sons indesejáveis, então deve ser fazer um bom estudo bioclimático antes de se começar a construir para evitar danos a boa qualidade do edifício e gastos futuros para amenizar os problemas gerados pela falta de um bom projeto. 

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Escuela Nueva Esperanza - Exemplo de Arquitetura Social

Quanto mais procuro bons projetos para estudo, encontro arquitetos "desconhecidos" com incríveis projetos, este é a Escuela Nueva Esperanza que está intimamente ligada ao seu contexto lúdico, social e natural através de materiais e espaço, projetado pelos jovens arquitetos do escritório Al Borde no Equador tirando partido dos materiais sustentáveis ​​locais.


A pequena escola possui uma de uma biblioteca fantástica de madeira de palmeira cheia de livros e brinquedos, o ambiente criativo é aquele que as crianças gostam de estar dentro. Um deck de madeira apoiado sobre estacas de fundação, com paredes de bambu e uma estrutura de madeira de palmeira são cobertas por um telhado feito de palha de cachecol de tricô ou "cade", a mesma planta usada para tecer chapéus Panamá. Basicamente, o projeto usa os mesmos materiais e padrões de construção que a comunidade pesqueira do Equador tem vindo a utilizar por muitos anos.