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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Escuela Nueva Esperanza - Exemplo de Arquitetura Social

Quanto mais procuro bons projetos para estudo, encontro arquitetos "desconhecidos" com incríveis projetos, este é a Escuela Nueva Esperanza que está intimamente ligada ao seu contexto lúdico, social e natural através de materiais e espaço, projetado pelos jovens arquitetos do escritório Al Borde no Equador tirando partido dos materiais sustentáveis ​​locais.


A pequena escola possui uma de uma biblioteca fantástica de madeira de palmeira cheia de livros e brinquedos, o ambiente criativo é aquele que as crianças gostam de estar dentro. Um deck de madeira apoiado sobre estacas de fundação, com paredes de bambu e uma estrutura de madeira de palmeira são cobertas por um telhado feito de palha de cachecol de tricô ou "cade", a mesma planta usada para tecer chapéus Panamá. Basicamente, o projeto usa os mesmos materiais e padrões de construção que a comunidade pesqueira do Equador tem vindo a utilizar por muitos anos.










quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

As 10 cidades mais limpas do mundo.

sistema de saneamento e reciclagem de calgary (can) s� refer�cia em todo o mundo
A empresa de consultoria Mercer divulgou recentemente o ranking das dez cidades mais limpas do mundo. A lista foi divulgada na rede de comunicação norte-americana CNBC, segundo informou o portal Exame.com. Nenhum município latino-americano integra o levantamento. A seleção é composta por: 1º Calgary (Canadá)
Centro financeiro e comercial, onde estão localizadas as sedes das principais empresas petrolíferas do Canadá, Calgary ocupa a primeira posição desta lista. Diante de uma rápida expansão econômica e populacional, a cidade reformulou seu sistema de saneamento nos últimos dois anos com o programa Too Good to Waste, que busca diminuir a quantidade de resíduos enviados para aterros. Esforços adicionais estão sendo feitos para reduzir os resíduos de construção civil e demolição, por meio do aumento da reciclagem de materiais (como madeira, asfalto, gesso, telhas e concreto), bem como incentivo financeiro e programas de educação ambiental.
hanolulu encanta em rez� dos parques de �ea verde e espa�s para lazer
Honolulu, no Havaí, possui exuberantes áreas verdes, praias de águas cristalinas e a melhor qualidade de ar dos EUA/Foto: Slightlynorth
2º Honolulu (Havaí – EUA)
A paradisíaca Honolulu é a segunda cidade mais limpa do mundo, segundo ranking da Mercer. A capital do Havaí e principal porto das ilhas havaianas possui exuberantes áreas verdes, praias de águas cristalinas e a melhor qualidade de ar dos Estados Unidos. E mais: em Honolulu, a água é filtrada através de rochas vulcânicas, sendo conhecida por ser livre do gosto de cloro comum em abastecimentos de outras cidades.
transporte p�lico �um dos orgulhos de ottawa
Transporte público é um dos orgulhos de Ottawa/Foto: sfllal
3º Ottawa (Canadá)
Ottawa não é apenas a capital do Canadá, mas um dinâmico centro cosmopolita de cultura e inovação tecnológica, com uma inigualável qualidade de vida. O sistema de transporte público é totalmente integrado, dispondo de uma eficiente malha de rotas de ônibus e um sistema de metrô de superfície. Muitas vias públicas estão dedicadas exclusivamente ao tráfego de ônibus, bicicletas e pedestres. A sede do governo canadense conta ainda com uma qualidade de água notável. Em 2009, todas as fontes de água potável da cidade obtiveram classificação máxima.
helsinque consegue preservar, de maneira comprometida, suas �eas verdes e de lazer
Helsinque consegue preservar, de maneira comprometida, suas áreas verdes e de lazer/Foto: swperman
4º Helsinque (Finlândia)
Capital da Finlândia e maior cidade do país, Helsinque leva em conta as condições e as oportunidades do ambiente natural em seu planejamento e incentiva a conservação da natureza, com ações de educação ambiental. Apesar das pressões por novas construções residenciais e comerciais, a cidade consegue preservar, de maneira comprometida, suas áreas verdes e de lazer. Em seu site, Helsinque disponibiliza relatórios que apontam um redução das emissões de gases estufa por estações de energia, indústria e sistemas de aquecimento de residências, graças ao uso de tecnologias eficientes e combustíveis mais limpos, o que melhora o ar da cidade.
boa qualidade do ar impressiona em wellington, na nova zel�dia
Boa qualidade do ar impressiona em Wellington, na Nova Zelândia/Foto: Nicki-G
5º Wellington (Nova Zelândia)
Moderna e bem estruturada, Wellington ergue-se entre encostas de morros com vistas para a exuberante Baía de Port Nicholson, de águas tranparentes, apesar do grande volume de navios que ancoram por ali. O Ministério de Meio Ambiente da Nova Zelândia atribui o bom ar local ao isolamento da cidade, baixa densidade populacional e à proximidade do mar. A poluição veicular também é controlada. Para se ter uma ideia, em 2009, as concentrações de monóxido de carbono foram em sua maioria classificadas como "excelentes", devido à melhoria das tecnologias automotivas.
mine�olis tem  monitoramento constante de poluentes
Mineápolis tem monitoramento constante de poluentes/Foto: chadmagiera
6º Mineápolis (EUA)
A qualidade do ar em Mineápolis está entre as melhores dos Estados Unidos e do mundo, quando comparada com a de outras grandes cidades. O bom desempenho atmosférico foi conseguido graças a um monitoramento constante de poluentes ao longo dos anos. A cidade também aposta na iluminação pública mais eficiente com a adoção de lâmpadas fluorescentes, que duram mais tempo que as convencionais e garantem uma economia de energia e dinheiro.
apesar do desenvolvimento industrial, adelaide investe na redu��o de res�uos e incentiva a reciclagem
Apesar do desenvolvimento industrial, Adelaide investe na redução de resíduos e incentiva a reciclagem/Foto: aartfielder
7º Adelaide (Austrália)
Adelaide pode ser considerada um exemplo de desenvolvimento econômico e preservação ambiental. Localizada ao Sul da Austrália, a cidade é sede de plantas industriais da General Motors Holden e Mitsubishi – praticamente metade dos carros produzidos na Austrália são de Adelaide, além de fábricas de equipamentos hospitalares e componentes eletrônicos. Parte da receita oriunda dass intensas atividades industriais e comerciais é aplicada no desenvolvimento sustentável da cidade. Segundo o estudo, a região tem se afastado da dependência de aterros sanitários como parte do seu Plano Estratégico 2007, e não mede esforços para reduzir a geração de resíduos e incentivar a reciclagem.
cidad�s de copenhague usam a bicicleta como principal meio de transporte
Copenhague foi a primeira cidade no mundo a promover o empréstimo público de bicicletas/Foto: Pablo Municio
8º Copenhague (Dinamarca)
Copenhague tem sido repetidamente reconhecida como uma das cidades com melhor qualidade de vida do planeta. Não é por menos. A capital da Dinamarca foi a primeira cidade no mundo a promover o empréstimo público de bicicletas. Cerca de 40% de sua população pedala diariamente entre idas e vindas de casa ao trabalho, da escola para o cinema, e em outros deslocamentos cotidianos. Mas os sistemas alternativos de transporte são apenas uma parte do planejamento urbano sustentável da cidade. Anfitriã de convenções internacionais, Copenhague é elogiada pelos esforços desenvolvidos na última década para manter as águas de seu porto limpas e seguras – tão seguras que é possível até nadar nelas.
kobe tem elevadas taxas de expectativa de vida e alfabetiza��o quase 100%
Kobe tem elevadas taxas de expectativa de vida e alfabetização quase 100%/Foto:veroyama
9º Kobe (Japão)
Localizada junto a um dos maiores portos comerciais do mundo, a cidade japonesa de Kobe é conhecida pela beleza de seu meio ambiente e pela variedade de entretenimento na área urbana da cidade, cuja paisagem é realçada pelo Monte Rokko. Quando o assunto é qualidade de vida, Kobe apresenta desempenho invejável, com elevadas taxas de expectativa de vida e alfabetização quase 100%. Em termos de limpeza, a cidade se orgulha do seu sistema de drenagem de águas residuais, separadas de modo que as fortes chuvas não afetam o tratamento de resíduos. Outro ponto a favor da atmosfera clean são os sistemas viários projetados para manter o tráfego em movimento constante, garantindo menor emissão de poluentes ocasionados por congestionamentos.
oslo tem reduzidas emiss�s de gases estufa
Capital da Noruega, Oslo tem baixas emissões de gases estufa/Foto: mgreener57
10º Oslo (Noruega)
Nada das tradicionais indústrias, avenidas congestionadas, barulho ou ar poluído. O que se vê na capital e maior cidade da Noruega é uma paisagem rodeada de colinas e florestas densas, repleta de lagos, parques naturais e casas coloridas. Sem grandes fábricas em seu território (de apenas 454 quilômetros quadrados), Oslo garante aos seus moradores uma boa qualidade de ar, apesar dos veículos, e reduzidas emissões de gases efeito estufa. A fim de seguir uma sólida estratégia de gestão de resíduos sólidos, os restos orgânicos produzidos no centro urbano são desviados para tratamento em uma unidade de biogás, sendo transformados em combustível para os ônibus locais. Além disso, o gás metano proveniente do aterro sanitário é coletado e convertido em eletricidade.


fonte;  http://arquiartista.blogspot.com/

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Captação e reuso da água da chuva






Figura 1: Cisterna rural, Fonte: site UFCG

Uma das tecnologias de uso sustentável da água mais difundidas na atualidade é a de captação da água da chuva. No Brasil a legislação referente ao uso das águas da chuva ainda está sendo formulada. Podemos citar a lei municipal de Curitiba (BRASIL, 2003), lei 10.785, de setembro de 2003; São Paulo, um decreto publicado no Diário Oficial no dia 5 de janeiro de 2002 (BRASIL, 2002). 

Segundo Cavalcanti (2001),"na região semi-árida do nordeste brasileiro, a quantidade de chuva é de aproximadamente 700 bilhões de metros cúbicos por ano, o que torna o semi-árido nordestino diferente das demais regiões semi-áridas do mundo. A maior parte dessa chuva não é aproveitada em todo o seu potencial pois, mesmo existindo grande quantidade de barreiros e açudes, 36 bilhões de metros cúbicos se perdem pelo escoamento superficial".E importante salientar que a constante pesquisa agrícola e disseminação de informações aos agricultores é extremamente urgente e necessária para aumentar fonte de renda dos pequenos produtores, unindo com o uso racional de recursos, conservação e recuperação de habitats. O mesmo autor relata que são poucos os pequenos agricultores que têm conhecimento de tecnicas de baixo custo de uso da água, como as cisternas rurais e barreiros. Em sua pesquisa sobre implantação de barreiros em comunidades nordestinas, de 17 famílias, 8 possuem barreiros. Caso a comunidade aprenda as técnicas de construção do barreiro, seus custos não ficam elevados.

Quanto a introdução das cisternas rurais nas comunidades, o programa "um milhão de cisternas rurais", iniciativa do governo e sociedade civil do nordeste e norte de Minas Gerais, destaca-se por ter proposto a construção de cisternas de placa para a coleta de água da chuva em comunidades rurais do semi-árido brasileiro (GALIZONI, 2004). O autor ressalta que este programa teve como meta a construção de 1 milhão de cisternas de placa em 5 anos a partir de 2001 nos estados de Sergipe, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Ceará, Maranhão, Minas Gerais e Espírito Santo. As cisternas de placa construídas snão suficientes para fornecer 60 litro de água diários, suficiente para consumo de água familiar durante o período de 8 meses, período aproximado de estiagem no semi-árido brasileiro. Deve ser lembrado que, como os demais problemas ambientais, o problema da água atinge desigualmente os segmentos da população, a renda influencia fortemente a percepção dos problemas relacionados a água. Segundo Galizoni (2004), o fenômeno da "indústria da seca" favorece as elites regionais pois transforma a seca em possibilidade de concentração de água, recursos e poder. O problema da seca no Brasil, portanto, não é apenas um problema climático mas social e político.

Além da cisterna rural, existem outras técnicas de captação como barreiro para irrigação suplementar, barragem subterrânea e cisternas de captação “in situ”. Brito (1999) ressalta a importância da barragem subterrânea como aquífero artificial para a reutilização de água no meio rural. Brito (1999, p. 112) cita que estas barragens subterrâneas são definidas como “barreiras formadas por paredes que partem da camada impermeável ou rocha até uma altura acima da superfície do aluvião, de forma que na época das chuvas forma-se um pequeno lago”. O autor ressalta que esta técnica é interessante por ser de baixo custo (estas barragens podem ser feitas com argila, pedra, alvenaria ou lona plástica). Porém, na construção da barragem, alguns fatores devem ser observados como precipitação média de região, vazões dos rios/riachos, granulometria dos solos, dentre outros, sendo necessário auxilio técnico. De acordo com Laschefski (2005), a barragem subterrânea, assim como poços rasos, são importantes principalmente para o reuso da água na agricultura. A mesma autora ressalta que, além da implementação da barragem subterrânea em comunidades rurais de baixa renda, seria interessante implementar juntamente um sistema de irrigaçao de baixo custo, baseado no conceito Mandala, e métodos de agroecologia para combater à erosão do solo.







Figura 2: Exemplo de barragem subterrânea
Fonte: BRITO (1999) e site UNIAGUA


Figura 2.2: Exemplo de de captaçao "in situ"
fonte: PORTO(1995)



Figura 2.3:Etapas da construção dos reservatórios "Jalkunds" na India, Fonte: Saha et al (2007)

Porto et al (1995) relata sua experiência com tecnologias de captação e reuso de água da chuva no semi-árido, dando enfoque principalmente às tecnologias tais como barreiro para "irrigação de salvação", cisternas rurais, captação "in situ" e exploração de vazante. Os mesmos autores citam que a tecnologia de captação "in situ" consiste na "modificação da superfície do solo, de maneira que o terreno entre as fileiras de cultivo sirva de área de captação da água da chuva". Este sistema é de fácil construção e baixo custo. Saha et al (2007) discorre sobre sua experiência na India com reuso de água da chuva, particularmente com a criação de pequenos reservatórios de água chamados "Jalkund". A construção dos "Jalkunds" além de ser de baixo custo, pode também ser considerada de fácil implementação. Este reservatório pode ser aproveitado não somente para o cultivo, como também para a produção de peixes e consumo nos períodos de estresse hídrico.

De acordo com Bortoli (2004), o reuso não potável das águas pode servir para diversas atividades, tais como: agrícolas (recarga do lençol subterrâneo e irrigação de plantas alimentíceas), industriais (refrigeração, águas de processos, utilização em caldeiras), recreacionais (irrigação de plantas ornamentais, campos de esportes, parques, enchimento de lagoas ornamentais), domésticos (rega de jardins residenciais e descargas sanitárias) e aqüicultura (produção de peixes e plantas aquáticas) e recarga de aqüíferos subterrâneos. De acordo com Philippi et al (2005), a substituição da água potável por águas de chuva pode ser feita sem prejuízo a saúde caso sejam tomadas as devidas precauções (ex: utilização de filtro de areia seguido de desinfecção).










Figura 3: Exemplos de sistemas de coleta de água da chuva residencial e comercial

domingo, 27 de novembro de 2011

Unicef pode usar tijolos de Lego para levar comida, água e abrigo para vítimas de desastres na África




Designers da Psychic Factory acabam de criar um produto que promete dar novo sentido à expressão ajuda humanitária: o Lego Brick for Unicef ( Tijolo Lego para o Unicef). Inspirados nos brinquedos, estes tijolos foram projetos em tamanhos semelhantes a um tijolo normal, com um material resistente e oco, para que possam armazenar água, comida e posteriormente sejam utilizados para construir abrigos provisórios para vítimas de desastres naturais.


Uma tampa na parte superior do encaixe possibilita a abertura do tijolo para que água, arroz, feijão ou outro alimento não perecível possa ser inserido. A partir de doações, o Unicef deve encher estas peças com alimentos ou líquidos e as envia para comunidades marginalizadas na África.


Depois de consumirem o conteúdo no interior do tijolo Lego, pessoas em situação de risco podem usar as peças para construir casas temporárias. A construção começa com o preenchimento dos cubos com terra ou areia. Uma vez cheios, eles podem ser encaixados uns nos outros até se alcançar o formato de uma casa.


A ideia ainda é apenas um conceito, mas já promete revolucionar a entrega de ajuda aos que precisam.

Uma estimativa do Unicef revela que mais de 2,3 milhões de crianças sofrem de desnutrição aguda e que outras 500 mil poderão morrer em decorrência de um quadro severo de desnutrição na região de Chifre da África.

Enquanto os tijolos não se transformam em realidade, o Unicef Brasil já lançou a campanha África Urgente. Cerca de US$ 300 milhões serão necessários para auxiliar no combate à pobreza na região.

Quem quiser doar para a campanha pode fazê-lo pelo site https://secure4.netpoint.com.br/unicef/africa/.

Para ajudar crianças e adolescentes brasileiros, as doações podem ser feitas pelo link:https://secure4.netpoint.com.br/unicef/
fonte: Portobello

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Casa modelo - Reatech

Segue abaixo um post muito interessante que li sobre um relato de um cadeirante a respeito de uma casa modelo para quem dificuldade de locomoção.

A reatech é a referência em tecnologia de reabilitação, como o nome diz, e a partir de hoje publicarei minhas impressões da feira. Em continuidade ao post anterior, a casa modelo de acessibilidade faz o que promete, mas todo cadeirante sabe as necessidades de espaço em casa. Os principais pontos de estrangulamento são entradas, largura das portas e banheiro. Na imagem acima a entrada principal, com nossa tão querida rampa e ainda relevo tátil para cegos. A porta de entrada, assim como todas as internas, devem ter 90 centímetros de largura. E deve haver um espaço razoável para fazer as 'curvas' para cada cômodo.
O banheiro, com as barras necessárias para as transferências. O mais importante é a porta de entrada, não vi até hoje um apartamento com um banheiro que dê para entrar uma cadeira de rodas. Muitas vezes nem é possível adaptar, alargar a porta, pois há uma viga, armário ou bancada de pia no caminho. A solução é a cadeira de banho, mais estreita, porém geralmente não dá pra tocar sozinho.
O layout (em bom portugês, leiáuti) da casa, bem ampla, com três quartos, cozinha, sala e banheiro. A parte mais importante, ao meu ver, é o hall central, onde está o desenho de um cadeirante. Ali é possível girar em todas as direções para entrar nos cômodos. É o mais difícil de encontrar quando é necessário alugar uma casa ou apartamento.
A casa é muito bem montada, segue os padrões corretos, mas convenhamos que foge um pouco da realidade da grande maioria de nós. Poucos tem condição para adaptar ou construir uma residência nos moldes ideais, na maioria das vezes vamos mesmo é alugar um local mais adequado ou adaptar a residência que dispomos, própria ou alugada.
Considerando esta limitação, o que realmente chamou minha atenção foram os gráficos de medidas, mostrando as necessidades mínimas de espaço em uma casa para a locomoção de cadeira de rodas. O gráfico acima é do hall central, entre os cômodos.
Acima, as medidas necessárias para os comandos elétricos.
Finalmente, o grau de visão (pontilhado externo) e alcance (pontilhado interno) de quem está em uma cadeira de rodas.
De posse destas medidas, o cadeirante não precisa nem se deslocar muito ao buscar um apartamento ou casa para alugar, basta pedir a alguém que leve uma fita métrica aos locais de interesse para realizar as medições necessárias e procurar saber sobre a possibilidade de adaptação, pois grande parte dos proprietários de imóveis não deixa mexer nos mesmos. A solução, algumas vezes, é negociar sobre a adaptação, e depois de acertado o contrato, realizar as mudanças, sabendo que quando for devolver o imóvel elas devem ser desfeitas. Foi assim que consegui alugar o apartamento onde moro, minha namorada saiu com uma fita métrica na bolsa, fechamos o que mais se adequava e alteramos somente a porta do banheiro.
fonte: Blog do Cadeirante