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terça-feira, 25 de junho de 2013

TRANSPORTE COLETIVO (Mass Transport)


A moradia, local de trabalho, sítio de recreio são lugares estáticos e estáveis. A circulação é o movimento, é o que torna a cidade diferente da sua fotografia, sem o qual a cidade não vive, não trabalha, não se diverte.

Com isso o transporte coletivo exerce o papel de fixador do homem no espaço, podendo influenciar na localização das pessoas, serviços edificações, redes de infra-estrutura e atividades urbanas.

O transporte determina a localização das atividades e as condicionas tanto para um ordenamento racional quanto para o ordenamento irracional. Considerando que a produção do espaço urbano constrói uma relação dialética quanto ao transporte e localização das estruturas, é importante que haja um planejamento racional. O transporte e as pessoas, em suas dinâmicas e características, podem influenciar o local como pode estruturar o transporte.


Segundo Ferraz e Torres (2001), as linhas de ônibus são classificadas conforme o traçado, função e corredores. Conforme o traçado, as linhas de transporte público podem sem classificadas em radial, diametral, circular, inter-bairros e local.


As linhas podem se classificar em convencionais, troncais, alimentadoras, seletivas e expressas. São três as mais utilizadas na prática: radial, em grelha e com linhas-tronco alimentadoras.

E O BRT,  VLT E O METRÔ???

BRT - Bus Rapid Transit


O BRT é considerado, como uma opção de transporte para demandas que vão de 10.000 a 30.000 (para seus defensores 45.000?) pass/hora/sentido e com custo menor que as alternativas sobre trilhos.




Em cidades do Brasil já existem esse sistema de Corredor de ônibus total ou parcialmente segregado. Os ônibus podem ser compridos e com acesso em nível

- Suas estações possuem Pré-pagamento e Bilhetagem automática
- O controle central com AVL (GPS, Informações on-line, Comunicação) 
- Velocidade da frota de ônibus é média elevada e de alta freqüência 
- Este sistema necessita de condições operacionais que integrem os serviços: (local, expresso, alimentadores)
- O tempo de espera nas paradas (dwell time) é variável relevante no projeto do BRT,  porque afeta o nível de serviço. Depende da demanda , da distância entre paradas, do  tipo de bilhetagem, das dimensões do ônibus, do fluxo no veículo, das condições  climáticas, etc.

VLT - VEÍCULO LEVE SOBRE TRILHOS

O veículo leve sobre trilhos (VLT) é uma modalidade de transporte de média capacidade


É um sistema de transporte que está entre o metrô e o ônibus convencional, e, geralmente, não tem a sua faixa de tráfego exclusiva. Dependendo da tecnologia adotada. Um sistema de VLT pode garantir uma capacidade de transporte que varia entre 15 mil e 35 mil pass/h/sentido. 
É necessário verificar alguns conceitos importantes quando se fala em VLT, tais como: leveza – que propicia menor consumo energético e desgaste da via –; acessibilidade – através do piso baixo e rampa de acesso para cadeiras de rodas –; e flexibilidade – com bom desempenho operacional tanto em via exclusivas (desenvolvendo maiores velocidades), como em meio ao tráfego rodoviário urbano com cruzamentos ao nível das ruas e operação por marcha à vista.

Os VLTs existem em inúmeras cidades do mundo, principalmente na Europa, e, comprovadamente, produzem significativos benefícios, tais como ordenação do tráfego urbano, redução dos níveis de poluição, melhoria da mobilidade urbana, dentre outras. No Brasil, o primeiro sistema VLT implantado, mas que nunca chegou a funcionar, foi o de Campinas. Além de Maceió, que possui o sistema mais moderno do país, várias outras capitais já estão implantando ou estudam a viabilidade e vantagens do VLT.
METRÔ 


O metrô normalmente circula em regiões densas sobre o centro, por modo subterrâneo. Sua circulação é feita somente dentro de uma mesma cidade. As composições são formadas por 6 vagões, tendo no máximo 120 metros de extensão. O tempo de intervalo é, em média, de 90 a 130 segundos. As estações são mais próximas do que as do trem podendo atingir a velocidade de 80 km.



Lembrando ainda a existência dos Trens metropolitanos, que transportam passageiros através de diferentes cidades metropolitanas. Normalmente, circula em regiões menos povoadas; em geral seu deslocamento se dá na superfície, mas isto não é regra. Trens maiores têm em média 12 vagões, com cerca de 20 metros cada, totalizando assim 250 metros de extensão. As estações são mais distantes, o intervalo de uma composição para outra pode ser de, aproximadamente, 15 a 90 minutos, dependendo da localidade.

Fontes:

FERRAZ, A. C. P. e I. G. E. TORRES (2001) Transporte Público Urbano. Editora Rima, São Paulo.
Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) - http://www.cbtu.gov.br/
GONÇALVES, P. H. Revitalização do Centro Histórico de Anápolis. Universidade Estadual de Goiás. 2009.
ALOUCHE, P. L. Corredores urbanos de transporte para alta demandas. Seminário de Soluções Integradas de Transporte. Porto Alegre

quinta-feira, 22 de março de 2012

O papel da bicicleta para a mobilidade urbana e a inclusão social



 Qual a imagem da bicicleta para melhorar a qualidade de vida.
Uma das grandes questões que se apresentam para os planejadores de transportes em relação à bicicleta é de ordem comportamental, ou seja, qual a imagem que o ciclista tem ao usar a bicicleta como meio de transporte, dentro de uma sociedade que desenvolveu no imaginário das pessoas a idéia que o automóvel é o símbolo máximo de status e liberdade, ao passo que associou  o ciclista à idéia de fracasso. A situação só mudará com um novo posicionamento da viagem da bicicleta enquanto produto dentro da ótica do marketing e o desenvolvimento de um forte esquema de comunicação para conseguir mudar a imagem do ciclista, mostrando para ele e principalmente para os usuários de outros modos de transportes, e da sociedade de forma geral que a bicicleta agrega valores em termos de qualidade de vida tanto no que diz respeito à fluidez do trânsito de maneira geral como para o meio ambiente conforme o quadro anexo.

Um breve roteiro para planejamento
O planejamento de um sistema cicloviário, em função do grau de inovação, deve antes de qualquer coisa levar em conta os seguintes conceitos desenvolvidos a partir da abordagem ambiental cenário de 2.010 em função da escassez energética e da poluição.
Transversalidade: Um Programa dessa ordem deve ser amarrado, no caso de uma prefeitura alem do gestor de transporte e trânsito no mínimo as secretarias de educação em função de programas de pilotagem defensiva, de saúde e de esportes em função de programas de condicionamento físico, e alimentação adequada e de comunicação em função de todo esquema de divulgação envolvida num plano desse e a sociedade usuários e não usuários e evidente com as secretarias de meioa ambiente em função desse escopo e da matriz energética.
Sustentabilidade: Um programa desse tipo que agrega valores em termos de qualidade de vida tem que ser desenvolvido na sua implantação a partir da visão  do ganho que a cidade terá em termos de redução da poluição e de uma matriz energética dos transportes com menor impacto no que diz respeito a combustível fóssil. Também deve ser a  possibilidade de um programa desse tipo  se viabilizar financeiramente através de parcerias dentro da ótica da responsabilidade social, bem como através de unidades estratégicas de negócios como o bicicletário de Mauá junto à estação da CPTM e operado, através de terreno cedido a título precário para uma associação de ciclistas, hoje esse bicicletário recebe 800 bicicletas/dia a um custo por parte do usuário de R$ 7,00 / mês.
Controle social: É a participação da população, os ciclistas e a sociedade em geral a partir da capacitação de agentes multiplicadores que garantem o êxito de um programa com um grau de inovação tão grande como esse.
Esses são os pressupostos que garantirão a capacidade política de um programa como esse.
Ao mesmo tempo parte-se para o levantamento:
Do sistema viário,
Do sistema de transportes
Dos pólos geradores de viagens
A partir desse levantamento e da estimativa da população a ser atendida realizar um programa de pesquisas quantitativas e qualitativas, para finalmente definir o Programa Cicloviário em termos de formas de circulação (ciclovias, ciclofaixas e circulação partilhada), formas de sinalização (vertical, horizontal e semafórica), formas de estacionamentos (bicicletários e paraciclos) formas de identificação (marcas e cores) e sua área de abrangência.
Modelo de Gestão
O modelo de gestão de um Programa cicloviário deve ser ao mesmo tempo representativo e enxuto. Representativo no sentido de envolver elementos da transversalidade já citada, e enxuto no sentido de apresentar uma agilidade de implantar as medidas necessárias em termos de projetos e atividades e negociar com a iniciativa privada implantação de unidades estratégicas de negócios como bicicletários e publicidade em mídias predefinidas nos mobiliários urbanos inerentes a um sistema cicloviário e a todo material impresso e eletrônico fundamental ao êxito de um programa desse tipo no limite final pode-se delegar essa gestão até para associações de ciclistas usuários desse sistema cicloviário. 


por: Arquiteto Sérgio Luiz Bianco - Coordenador GT Bicicleta ANTP

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Cidades Sustentáveis


Um vídeo muito interessante sobre alguns exemplos de ações pelo mundo a respeito de cidades sustentáveis... e o Brasil? Mas tem o carnaval! aff... 

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Masdar city - cidade sustentável



A incorporação da sustentabilidade na urbanização e planejamento do desenvolvimento de cidades interfere diretamente nas mudanças climáticas. A infraestrutura utilizada nas cidades está ligada diretamente a utilização massiva de recursos naturais. Esta utilização pode acontecer de 2 maneiras: cíclica ou linear. A utilização linear é a simples retirada do recurso da natureza e devolução ao ambiente de maneira transformada. Por exemplo, utilização de carvão para produção de energia e lançamento de GEE (gases efeito estufa) na atmosfera. A cíclica é quando utilizamos a saída como entrada de outro processo. Por exemplo, quando utilizamos resíduos orgânicos para geração de energia ou adubo. O resíduo que ficaria inerte em um aterro sem nenhuma outra utilização torna-se uma entrada do sistema energético ou do sistema agrícola. Esse é um dos princípios básicos da sustentabilidade e as cidades como organismo de fluxos diversos possui grande potencial para aproveitamento desta ferramenta. 






Masdar City, uma cidade concebida com este e outros princípios de sustentabilidade.



O projeto é do escritório Foster + Partners. Após a execução, os projetistas foram até o local para acompanhar se o que foi projetado realmente funcionava e realizaram diversas medições e conseguiram a redução de alguns graus quando compararam com outras cidades árabes.









fonte: bioclimática

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Banheiros Públicos e outros...


Quem teria coragem de usar um banheiro público que fosse transparente? Os visitantes deste banheiro em Lausanne, na Suíça, eles precisam apertar o botão para obter um pouco de privacidade neste tipo de banheiro público, um banheiro transparente. As paredes são construídas com vidro de cristal líquido que se torna opaco através de tensão elétrica - o que pode ser acionado através de sensor de movimento,quando o movimento cessa por um tempo ele volta a ser transparente ou se houver excesso de atividade (fazer outras coisas ai dentro definitivamente não é permitido). O que você acha: Será esta uma alternativa elegante e inovadora para a cidade?



Don’t Miss A Sec Toilet por Monica Bonvicini é outro exemplo de banheiro público transparente. Um banheiro ao ar livre temporário. Instalado em uma rua movimentada ao lado da feira. Um tipo de vidro refletivo permitiu que os usuários continuassem vendo as artes e as pessoas apesar de não serem vistos.






Ou talvez você prefira usar banheiro como este!


segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Projeto Polêmico - Nova Luz / SP


Conheça os dois lados sobre o projeto Nova Luz : 


O Bairro da Luz conhecido também como Cracolândia é uma conhecida região no centro da cidade de São Paulo, onde historicamente se desenvolveu intenso tráfico de drogas. Recentemente, a Prefeitura de São Paulo lançou um programa denominado "Nova Luz" para promover a reconfiguração e requalificação da área.

Primeiro a ideia sobre o projeto com a visão do governo do estado de São Paulo.



"O Projeto Urbanístico Específico para a Nova Luz tem como missão definir as bases para a requalificação da região e a implementação de equipamentos e serviços que reforcem suas características comerciais, sociais e culturais. Entre os aspectos avaliados pela equipe do Consórcio estão sendo consideradas as mudanças climáticas e econômicas futuras, de forma a propor um redesenho urbano sustentável que sirva como exemplo para outros projetos no Brasil e no exterior. 

Os estudos preliminares desenvolvidos até o momento já estão à disposição para que a população conheça, avalie e contribua com sugestões para a construção de um plano urbanístico que atenda verdadeiramente às necessidades e anseios de moradores, comerciantes e visitantes, e da comunidade paulistana como um todo.O resultado final deste esforço conjunto entre o Consórcio Nova Luz, a Prefeitura de São Paulo e a população será entregue à cidade em 2011. Ele garantirá as bases para que este novo traçado proposto para a Nova Luz seja implantado a partir de um processo licitatório que selecionará a empresa ou o grupo de empresas responsáveis por sua execução.







Diretrizes Urbanísticas

As diretrizes para o projeto urbanístico estão contidas no Termo de Referência anexado ao edital público do projeto, lançado em 2009. Entre as demandas expressas no documento estão:
a potencialização do comércio existente na região, com especial atenção ao setor de tecnologia, representado pelos empresários da Rua Santa Ifigênia e entorno;
a diversificação dos perfis habitacionais, de forma a constituir um ambiente heterogêneo;
a recuperação de áreas degradadas ou deterioradas visando à melhoria do meio ambiente; 
a ampliação das áreas públicas destinadas a praças e ao convívio social;
a melhoria das condições gerais de mobilidade e da infraestrutura da região;
a recuperação do patrimônio histórico, cultural e artístico existente no local;
a criação de um ambiente social que promova o desenvolvimento social e econômico.

Será missão da Prefeitura e do Consórcio Nova Luz, com o apoio da população, materializar as expectativas definidas a partir de tais premissas."



E agora um video sobre um pouco da visão dos moradores e algumas pessoas mais próximas ao assunto do projeto.



LUZ from Left Hand Rotation on Vimeo.

Essa será  a cara do nosso futuro Brasil...?

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Urbanismo Waffle! Um exemplo de Arte!!


Não tinha como não fazer este post, essa imagem fez o meu dia mais belo (hahaha), um exemplo de muitas coisas na arquitetura que eu não via a muito tempo, um respiro urbano, uma arquitetura paramétrica e uma obra de arte como intervenção ousada e controversa no contexto europeu, esse é o o Metropol Parasol por Jürgen Mayer H. Ele foi concebido para revitalizar a Plaza de la Encarnación, que já foi a interseção entre a cardus e decumanus da cidade romana, o local escolhido, no século 18 para a fonte primeira de Sevilha de água potável, restabelecendo a praça como um ponto focal da cidade há 200 anos.

A armação é feita de laminado de madeira e de aço unidos por meio de uma cola resistente ao calor. A obra é a maior construção do mundo a ser realizada em conjunto com cola, e um dos mais complexos para ter sido construído em madeira. 
O "em forma de cogumelo" estrutura está definida sobre uma base que acomoda um novo mercado, um museu arqueológico, bares e restaurantes. O projeto foi concebido para criar áreas de sombra que são vitais para o uso dos espaços públicos de uma cidade ensolarada como Sevilha.







Este texto abaixo é do artigo que foi publicado em Domus 947, maio 2011 sobre esta obra:
 
"...É difícil avaliar como conservadores nos tornamos quando nossas utopias fazem um salto a partir de desenhos em papel para a realidade concreta, e isso é tão difícil chegar a uma explicação para esta atitude. Quando, há 50 anos, Archigram, Superstudio e Archizoom e muitos outros mega-projetado e cidades móveis, tais como as previstas por Peter Cook ou Friedman Yona, os meios técnicos para construí-los não existia, e todos aqueles sonhos permaneceu confinado aos desenhos , revistas e livro ocasional...Em 50 anos, será, provavelmente, sonhando com coisas que são inimagináveis ​​hoje em dia, Metropol provavelmente será reconhecido como uma expressão inócua de uma época passada. Enquanto nós arquitetos nutrir a nossa ambição de estender os limites do possível, sempre haverá um "arquiteto de papel" perturbado ou "iPad-arquiteto" lá para desafiar os limites das nossas realizações. Então a questão não será mais: "Será que ainda acreditam em utopias?" Em vez disso, nós estaremos nos perguntando: "Pode utopias envelhecer" Vamos esperar a resposta é um enfático "não".

Fonte: Revista Domus

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Trecho de via expressa alemã será transformado em parque público


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A maior via expressa da Alemanha está prestes a passar por uma reforma gigantesca e se transformar em um enorme parque público em alguns trechos.


Quando as obras terminarem, a A7 ostentará uma cobertura de três metros de espessura que se estenderá do distrito de Schnelsen, em Hamburgo, até Bahrenfeld. A tarefa não será fácil, já que a cobertura terá até 30 metros de largura em alguns pontos.
























Trata-se de uma faixa de cinco quilômetros da A7, que separa a zona oeste de Hamburgo do restante da cidade. No entanto, o tráfego diário de mais de 150 mil carros produz muito barulho e poluição. Estimativas calculam que esse número suba para 165 mil até o ano de 2025.

O parque vai religar distritos que ficaram isolados por quase 30 anos, desde a construção da via expressa. No entanto, o projeto tem pontos negativos. A A7 não é importante apenas para a Alemanha, mas para toda a Europa. Com mais de 800 quilômetros, a via liga diretamente a Dinamarca e a Áustria, e a reforma interromperá o tráfego. Além disso, o projeto irá desalojar hortas localizadas no sudeste de Bahrenfeld.

Uma curiosidade: a A7 ocupa uma antiga rota de comércio medieval entre a Escandinávia e Hamburgo.


A construção começará em 2012, no distrito de Stellingen, onde o parque de 800 metros terá uma área reflorestada e jardins comunitários. O trecho de 400 metros em Schnelsen terá um corredor de árvores para bloquear o barulho das seis pistas de tráfego logo abaixo. O trecho de Bahrenfeld terá a maior cobertura e abrigará 1.700 novos apartamentos residenciais. A construção de cada trecho deve levar quatro anos.


Não será a primeira vez que uma estrada é coberta por parques na Alemanha. Düsseldorf e Munique já têm os seus, mas o da A7 será o maior do país. As obras integram o programa European Green Capitol 2011 de Hamburgo.


O projeto, em grande parte financiado pelo governo federal, custará cerca de um bilhão de dólares.

fonte: TreeHugger

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

As 10 cidades mais limpas do mundo.

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A empresa de consultoria Mercer divulgou recentemente o ranking das dez cidades mais limpas do mundo. A lista foi divulgada na rede de comunicação norte-americana CNBC, segundo informou o portal Exame.com. Nenhum município latino-americano integra o levantamento. A seleção é composta por: 1º Calgary (Canadá)
Centro financeiro e comercial, onde estão localizadas as sedes das principais empresas petrolíferas do Canadá, Calgary ocupa a primeira posição desta lista. Diante de uma rápida expansão econômica e populacional, a cidade reformulou seu sistema de saneamento nos últimos dois anos com o programa Too Good to Waste, que busca diminuir a quantidade de resíduos enviados para aterros. Esforços adicionais estão sendo feitos para reduzir os resíduos de construção civil e demolição, por meio do aumento da reciclagem de materiais (como madeira, asfalto, gesso, telhas e concreto), bem como incentivo financeiro e programas de educação ambiental.
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Honolulu, no Havaí, possui exuberantes áreas verdes, praias de águas cristalinas e a melhor qualidade de ar dos EUA/Foto: Slightlynorth
2º Honolulu (Havaí – EUA)
A paradisíaca Honolulu é a segunda cidade mais limpa do mundo, segundo ranking da Mercer. A capital do Havaí e principal porto das ilhas havaianas possui exuberantes áreas verdes, praias de águas cristalinas e a melhor qualidade de ar dos Estados Unidos. E mais: em Honolulu, a água é filtrada através de rochas vulcânicas, sendo conhecida por ser livre do gosto de cloro comum em abastecimentos de outras cidades.
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Transporte público é um dos orgulhos de Ottawa/Foto: sfllal
3º Ottawa (Canadá)
Ottawa não é apenas a capital do Canadá, mas um dinâmico centro cosmopolita de cultura e inovação tecnológica, com uma inigualável qualidade de vida. O sistema de transporte público é totalmente integrado, dispondo de uma eficiente malha de rotas de ônibus e um sistema de metrô de superfície. Muitas vias públicas estão dedicadas exclusivamente ao tráfego de ônibus, bicicletas e pedestres. A sede do governo canadense conta ainda com uma qualidade de água notável. Em 2009, todas as fontes de água potável da cidade obtiveram classificação máxima.
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Helsinque consegue preservar, de maneira comprometida, suas áreas verdes e de lazer/Foto: swperman
4º Helsinque (Finlândia)
Capital da Finlândia e maior cidade do país, Helsinque leva em conta as condições e as oportunidades do ambiente natural em seu planejamento e incentiva a conservação da natureza, com ações de educação ambiental. Apesar das pressões por novas construções residenciais e comerciais, a cidade consegue preservar, de maneira comprometida, suas áreas verdes e de lazer. Em seu site, Helsinque disponibiliza relatórios que apontam um redução das emissões de gases estufa por estações de energia, indústria e sistemas de aquecimento de residências, graças ao uso de tecnologias eficientes e combustíveis mais limpos, o que melhora o ar da cidade.
boa qualidade do ar impressiona em wellington, na nova zel�dia
Boa qualidade do ar impressiona em Wellington, na Nova Zelândia/Foto: Nicki-G
5º Wellington (Nova Zelândia)
Moderna e bem estruturada, Wellington ergue-se entre encostas de morros com vistas para a exuberante Baía de Port Nicholson, de águas tranparentes, apesar do grande volume de navios que ancoram por ali. O Ministério de Meio Ambiente da Nova Zelândia atribui o bom ar local ao isolamento da cidade, baixa densidade populacional e à proximidade do mar. A poluição veicular também é controlada. Para se ter uma ideia, em 2009, as concentrações de monóxido de carbono foram em sua maioria classificadas como "excelentes", devido à melhoria das tecnologias automotivas.
mine�olis tem  monitoramento constante de poluentes
Mineápolis tem monitoramento constante de poluentes/Foto: chadmagiera
6º Mineápolis (EUA)
A qualidade do ar em Mineápolis está entre as melhores dos Estados Unidos e do mundo, quando comparada com a de outras grandes cidades. O bom desempenho atmosférico foi conseguido graças a um monitoramento constante de poluentes ao longo dos anos. A cidade também aposta na iluminação pública mais eficiente com a adoção de lâmpadas fluorescentes, que duram mais tempo que as convencionais e garantem uma economia de energia e dinheiro.
apesar do desenvolvimento industrial, adelaide investe na redu��o de res�uos e incentiva a reciclagem
Apesar do desenvolvimento industrial, Adelaide investe na redução de resíduos e incentiva a reciclagem/Foto: aartfielder
7º Adelaide (Austrália)
Adelaide pode ser considerada um exemplo de desenvolvimento econômico e preservação ambiental. Localizada ao Sul da Austrália, a cidade é sede de plantas industriais da General Motors Holden e Mitsubishi – praticamente metade dos carros produzidos na Austrália são de Adelaide, além de fábricas de equipamentos hospitalares e componentes eletrônicos. Parte da receita oriunda dass intensas atividades industriais e comerciais é aplicada no desenvolvimento sustentável da cidade. Segundo o estudo, a região tem se afastado da dependência de aterros sanitários como parte do seu Plano Estratégico 2007, e não mede esforços para reduzir a geração de resíduos e incentivar a reciclagem.
cidad�s de copenhague usam a bicicleta como principal meio de transporte
Copenhague foi a primeira cidade no mundo a promover o empréstimo público de bicicletas/Foto: Pablo Municio
8º Copenhague (Dinamarca)
Copenhague tem sido repetidamente reconhecida como uma das cidades com melhor qualidade de vida do planeta. Não é por menos. A capital da Dinamarca foi a primeira cidade no mundo a promover o empréstimo público de bicicletas. Cerca de 40% de sua população pedala diariamente entre idas e vindas de casa ao trabalho, da escola para o cinema, e em outros deslocamentos cotidianos. Mas os sistemas alternativos de transporte são apenas uma parte do planejamento urbano sustentável da cidade. Anfitriã de convenções internacionais, Copenhague é elogiada pelos esforços desenvolvidos na última década para manter as águas de seu porto limpas e seguras – tão seguras que é possível até nadar nelas.
kobe tem elevadas taxas de expectativa de vida e alfabetiza��o quase 100%
Kobe tem elevadas taxas de expectativa de vida e alfabetização quase 100%/Foto:veroyama
9º Kobe (Japão)
Localizada junto a um dos maiores portos comerciais do mundo, a cidade japonesa de Kobe é conhecida pela beleza de seu meio ambiente e pela variedade de entretenimento na área urbana da cidade, cuja paisagem é realçada pelo Monte Rokko. Quando o assunto é qualidade de vida, Kobe apresenta desempenho invejável, com elevadas taxas de expectativa de vida e alfabetização quase 100%. Em termos de limpeza, a cidade se orgulha do seu sistema de drenagem de águas residuais, separadas de modo que as fortes chuvas não afetam o tratamento de resíduos. Outro ponto a favor da atmosfera clean são os sistemas viários projetados para manter o tráfego em movimento constante, garantindo menor emissão de poluentes ocasionados por congestionamentos.
oslo tem reduzidas emiss�s de gases estufa
Capital da Noruega, Oslo tem baixas emissões de gases estufa/Foto: mgreener57
10º Oslo (Noruega)
Nada das tradicionais indústrias, avenidas congestionadas, barulho ou ar poluído. O que se vê na capital e maior cidade da Noruega é uma paisagem rodeada de colinas e florestas densas, repleta de lagos, parques naturais e casas coloridas. Sem grandes fábricas em seu território (de apenas 454 quilômetros quadrados), Oslo garante aos seus moradores uma boa qualidade de ar, apesar dos veículos, e reduzidas emissões de gases efeito estufa. A fim de seguir uma sólida estratégia de gestão de resíduos sólidos, os restos orgânicos produzidos no centro urbano são desviados para tratamento em uma unidade de biogás, sendo transformados em combustível para os ônibus locais. Além disso, o gás metano proveniente do aterro sanitário é coletado e convertido em eletricidade.


fonte;  http://arquiartista.blogspot.com/