sexta-feira, 5 de julho de 2013

INTERVENÇÕES EM CENTROS URBANOS


O centro por ser a mais clara e significante referência da história da cidade, por se figurar os monumentos, o maior acervo de patrimônios artísticos e arquitetônicos, com novos parcelamentos e zoneamentos ineficazes ou até a própria especulação imobiliária, o desrespeito, etc., o centro é o lugar mais vivo da cidade, porém o mais frágil. 

Essa fragilidade é devida ao fato de sua estrutura mais antiga não suportar as adaptações, renovações assim por se dizer. Acrescentando que tais equipamentos novos vêm substituir os antigos pelo sentido, como por exemplo, é notado o surgimento de terminais urbanos próximos a antigas estações ferroviárias, mantém-se a função do transporte, mas modifica o sentido. 

Porém dentro deste quadro de degradação acelerado do patrimônio, criaram-se respostas ao longo do tempo para tentar sanar esse problema. Mas tudo isso gerou paradigmas sobre essas respostas ou intervenções, como os modelos: - de embelezamento e saneamento, onde se buscavam o embelezamento das vias através das aberturas no tecido urbano;

- cidade modernista onde a setorização de usos e a demolição dos bens degradados  eram a cura encontradas pelos Congressos Internacionais da Arquitetura Moderna (CIAMs); 
 
- preservação histórica e conservacionismo, resposta oposta dada pelos CIAMs a fim de preservar a identidade e o regionalismo.
- e por fim surge à revitalização de áreas degradas, a fim de responder problemas urbanísticos através de ações integradas para dar vida a áreas urbanas decadentes ou subutilizada, mas distantes de métodos de renovações modernistas ou conservacionistas.
Podemos tirar de tal discussão e levar para este presente projeto na cidade de Anápolis que uma intervenção não deva se basear apenas nos monumentos, mas sim na memória coletiva, buscando maiores interessados para que haja uma colaboração de um grupo dando vida a áreas urbanas em decadência.