sexta-feira, 30 de março de 2012

Biciclotree


Esta postagem nasceu de uma brincadeira dentro da sala de aula. Este desenho surgiu de uma discussão de qual o impacto que um carro gera ao meio ambiente e qual seria o impacto que bicicletas gerariam utilizando o mesmo espaço de um carro dentro do contexto urbano. Então pegamos uma vaga de carro 5mx2,5m e fizemos um estudo de quantas bicicletas podem ser colocadas na mesma área e uma proposta para seu novo uso e no final um calculo mostrando o quanto seria retirado de poluição de ar se trocasse 16 carros por 16 bicicletas. 





quinta-feira, 29 de março de 2012

Consumo X Energia Elétrica


Segundo Eletrobrás (BRASIL, 2004), no ano de 2004, o consumo de energia elétrica no setor residencial foi de 78,5 TWh, crescendo 3,0% em relação ao consumo de 2003 e atendendo a cerca de 46,8 milhões de consumidores. O setor residencial responde por 24% do consumo total de energia elétrica no país e, dentro deste setor, tem-se uma participação média de 26% do consumo total atribuído ao aquecimento de água, segundo a PROCEL (BRASIL, 2005). Portanto, conclui-se facilmente que apenas o aquecimento de água para banho em residências brasileiras é responsável por mais de 6,0% de todo o consumo nacional de energia elétrica.

No cenário brasileiro, torna-se cada vez mais evidente a necessidade de incentivo ao uso de energias renováveis complementares à atual geração hidrelétrica. Busca-se, dessa forma, garantir níveis de fornecimento de energia elétrica necessários ao crescimento populacional e universalização dos serviços de energia, ao crescimento econômico e à geração de novos postos de trabalho, com menor impacto ambiental possível. A energia solar térmica tem-se mostrado não apenas como solução técnica e economicamente viável para os problemas de redução do consumo de energia elétrica no setor residencial brasileiro e de modulação da curva de carga das concessionárias de energia, como também age sob a forma de mecanismo de desenvolvimento limpo para a nação.

No caso do aquecimento solar de água em substituição aos chuveiros elétricos, deve-se ressaltar ainda que, embora não ocorra geração de energia em seu sentido mais restrito, a retirada dos aquecedores elétricos instantâneos (chuveiros elétricos) e a correspondente redução de sua participação no horário de pico de demanda das concessionárias de energia elétrica do país, pode ser interpretada como uma intensa e constante geração virtual de energia elétrica. Finalmente, vale lembrar que o Brasil se encontra em uma região entre trópicos e próximo à linha do equador privilegiando-se dos elevados índices solarimétricos que são determinantes para o crescente aproveitamento do aquecimento solar.

O aquecimento solar no Brasil começou a ser desenvolvido comercialmente na década de 70, mas somente a partir dos anos 90 é que o mercado obteve taxas de crescimento elevadas, principalmente devido á implantação do PBE – Programa Brasileiro de Etiquetagem coordenado pelo INMETRO.

A Tabela 1 mostra a evolução do mercado de aquecimento solar no Brasil desde 1985.
fonte: Tecnologias para construção habitacional mais sustentável

segunda-feira, 26 de março de 2012

Quarta Sustentável. Vale a pena! Reflexões sobre a Rio+20: Cidades Sustentáveis e do Conhecimento

Ajudando a divulgar um trabalho que acho muito legal, importante e de fácil acesso a todos! Essas "Quartas" são seminários sobre sustentabilidade promovidos pela UNB e que podem ser assistidos online sem nenhum custo. As Quartas Sustentáveis fazem parte de uma estratégia do CDS (Centro de Desenvolvimento Sustentável) para dialogar com diferentes pensadores das dimensões do desenvolvimento sustentável, disseminando ideias e problemas a respeito junto a formadores de opinião, e enriquecendo o debate e seus participantes.




A palestra dessa semana é 

Data Evento:28 de Março de 2012
Título:"Reflexões sobre a Rio+20: Cidades Sustentáveis e do Conhecimento"
Local:Módulo Central do Centro de Excelência em Turismo - CET, Campus UnB, Av. L3 Norte
Hora:17 hs
Palestrante(s): 
Márcio Pochmann (IPEA)

Transmissão ao vivo pela UnBTV: http://www.unbcds.pro.br/quarta/index.htm 

quinta-feira, 22 de março de 2012

O papel da bicicleta para a mobilidade urbana e a inclusão social



 Qual a imagem da bicicleta para melhorar a qualidade de vida.
Uma das grandes questões que se apresentam para os planejadores de transportes em relação à bicicleta é de ordem comportamental, ou seja, qual a imagem que o ciclista tem ao usar a bicicleta como meio de transporte, dentro de uma sociedade que desenvolveu no imaginário das pessoas a idéia que o automóvel é o símbolo máximo de status e liberdade, ao passo que associou  o ciclista à idéia de fracasso. A situação só mudará com um novo posicionamento da viagem da bicicleta enquanto produto dentro da ótica do marketing e o desenvolvimento de um forte esquema de comunicação para conseguir mudar a imagem do ciclista, mostrando para ele e principalmente para os usuários de outros modos de transportes, e da sociedade de forma geral que a bicicleta agrega valores em termos de qualidade de vida tanto no que diz respeito à fluidez do trânsito de maneira geral como para o meio ambiente conforme o quadro anexo.

Um breve roteiro para planejamento
O planejamento de um sistema cicloviário, em função do grau de inovação, deve antes de qualquer coisa levar em conta os seguintes conceitos desenvolvidos a partir da abordagem ambiental cenário de 2.010 em função da escassez energética e da poluição.
Transversalidade: Um Programa dessa ordem deve ser amarrado, no caso de uma prefeitura alem do gestor de transporte e trânsito no mínimo as secretarias de educação em função de programas de pilotagem defensiva, de saúde e de esportes em função de programas de condicionamento físico, e alimentação adequada e de comunicação em função de todo esquema de divulgação envolvida num plano desse e a sociedade usuários e não usuários e evidente com as secretarias de meioa ambiente em função desse escopo e da matriz energética.
Sustentabilidade: Um programa desse tipo que agrega valores em termos de qualidade de vida tem que ser desenvolvido na sua implantação a partir da visão  do ganho que a cidade terá em termos de redução da poluição e de uma matriz energética dos transportes com menor impacto no que diz respeito a combustível fóssil. Também deve ser a  possibilidade de um programa desse tipo  se viabilizar financeiramente através de parcerias dentro da ótica da responsabilidade social, bem como através de unidades estratégicas de negócios como o bicicletário de Mauá junto à estação da CPTM e operado, através de terreno cedido a título precário para uma associação de ciclistas, hoje esse bicicletário recebe 800 bicicletas/dia a um custo por parte do usuário de R$ 7,00 / mês.
Controle social: É a participação da população, os ciclistas e a sociedade em geral a partir da capacitação de agentes multiplicadores que garantem o êxito de um programa com um grau de inovação tão grande como esse.
Esses são os pressupostos que garantirão a capacidade política de um programa como esse.
Ao mesmo tempo parte-se para o levantamento:
Do sistema viário,
Do sistema de transportes
Dos pólos geradores de viagens
A partir desse levantamento e da estimativa da população a ser atendida realizar um programa de pesquisas quantitativas e qualitativas, para finalmente definir o Programa Cicloviário em termos de formas de circulação (ciclovias, ciclofaixas e circulação partilhada), formas de sinalização (vertical, horizontal e semafórica), formas de estacionamentos (bicicletários e paraciclos) formas de identificação (marcas e cores) e sua área de abrangência.
Modelo de Gestão
O modelo de gestão de um Programa cicloviário deve ser ao mesmo tempo representativo e enxuto. Representativo no sentido de envolver elementos da transversalidade já citada, e enxuto no sentido de apresentar uma agilidade de implantar as medidas necessárias em termos de projetos e atividades e negociar com a iniciativa privada implantação de unidades estratégicas de negócios como bicicletários e publicidade em mídias predefinidas nos mobiliários urbanos inerentes a um sistema cicloviário e a todo material impresso e eletrônico fundamental ao êxito de um programa desse tipo no limite final pode-se delegar essa gestão até para associações de ciclistas usuários desse sistema cicloviário. 


por: Arquiteto Sérgio Luiz Bianco - Coordenador GT Bicicleta ANTP

terça-feira, 20 de março de 2012

Projeto Shelters For All - Concurso.


Hoje estarei postando o meu primeiro projeto de concurso, o concurso Shelters for All tem o objetivo de trazer a discussão sobre habitação de qualidade para pessoas que vivem em extrema pobreza, sustentabilidade, habitação de baixo custo e que pudesse ser construida pelos usuários; não tive sorte sobre o resultado mas tirei muito aprendizado com esse concurso. Participar de concurso internacionais te estimula a dar o melhor de si e te mostra o tão pouco você (eu pelo menos) sabe a respeito de uma construção com qualidade ou uma gestão de projeto arquitetônico.  Tive que aprender alguns softwares para tentar chegar em um nível próximo dos concorrentes do exterior no quesito simulação da eficiência de edificações. O resultado oficial ainda não saiu, mas quando for anunciado irei postar o vencedores pois acredito que este tipo de arquitetura humanitária deve ser divulgada, discutida e parabenizada! Acho que é isso, ando com pouco tempo e diminuirei minha frequência de postagem no Blog. 

Concept 
The concept was to develop three main principles in the project. A social sustainability, a modular system and energy efficiency for a house for the people living at home with poor conditions.

Social Sustainability - design to be built with local materials, local labor.Construction are all locally sourced materials - rammed earth walls, Dahoma wood, bamboo and Can all be found nearby to construct the home. Meanwhile, local people would be taught how to build the homes, giving Them a new skill set and boosting the economy.garden in the courtyard, which helps provide some of the family's food. The small scale septic tank manages the household's waste, while organic waste is composted in the yard.

Modular System - purpose of optimizing the assembly, transport and ease of expansion of the house. The study began with 1x1 modules reaching the final modules of 4 x 4 and through their united with other modules of the same size are formed with larger ones. With the use of modules, the house has the possibility of flexibility to expand their existing environments without interference on the constructed spaces, according to the growth of families. The house is made from four 4x4 modules and within this spaces are created the program to form a single-family home design.

Energy Efficiency - Use of natural resources, natural ventilation, solar heater, natural materials and quality architecture in order to sustentability and low footprint. The idea focused on this principle is to use inexpensive technologies that can be applied in the project so as to minimize energy use and maximize the comfort of family.
 







sexta-feira, 16 de março de 2012

Exemplos de Arquitetura Abaixo da Terra

Joanneum Museum
 

The Round Tower

Drents Museum

Fortress Franzesfeste

Interactive Museum of the History of Lugo


 Museo ABC


Extensão Museu Staedel

Hyllie Station

Wadi Resort

The Cave

Women at war

Cottages Fallingwater

Earth House

Fovám tér
fonte: Dezee

terça-feira, 13 de março de 2012

Construção Sustentável Parte II

Para que haja uma construção sustentável deve ser tomar algumas medidas como uma integração entre os projetos, conforto ambiental, iluminação, um canteiro de obra consciente entre outros processos, e, que haja um ciclo de reavaliação da construção para que essa construção ao longo do tempo pague seus danos e seus consumos. 


Esse tipo de construção gera menos impactos pois abrangem em muitas medidas para mitigar seus danos ao meio ambiente ao longo do seu ciclo de vida, desde a concepção do produto e/o projeto indo até as demais etapas como, demolição, execução e pós ocupação, então deve-se entender todos os ciclos para trazer respostas positivas para suas atividades.


Abaixo segue duas tabelas a primeira demonstrando os ciclo da vida de um edifício e a segunda mostra algumas diretrizes para se desenvolver uma construção sustentável.

Quadro 2

segunda-feira, 12 de março de 2012

Pedalada Pelada!


A Pedalada Pelada é uma manifestação globapor um trânsito mais humano e mais democrático em relação aos diferentes meios de locomoção. Os ciclistas tiram a roupa  como forma de se tornarem visíveis e fazem protesto contra as condições inseguras que enfrentam em relação e com a falta de ciclovias e o desrespeitos dos automóveis com os ciclistas.

No dia 10 deste més ouve uma pedalada em São Paulo. Coloquei algumas fotos retiradas da internet, mas quem procurar sobre o tema vai encontrar muito material sobre as manifestações no Brasil e pelo mundo. 

Ciclistas nus tomaram as ruas de Lima. (Foto: Karel Navarro/AP)
Em Santiago, no Chile. (Foto: Martin Bernetti/AFP)





Vídeo da manifestação do ano de 2011



sexta-feira, 9 de março de 2012

RECOMENDAÇÕES BÁSICAS PARA PROJETOS DE ARQUITETURA





Antes de tudo, é necessário que se conheça alguns conceitos básicos que devem nortear a elaboração de um projeto de arquitetura na busca de melhores condições de sustentabilidade. São eles:
  1. A sustentabilidade não é um objetivo a ser alcançado, não é uma situação estanque, mas sim um processo, um caminho a ser seguido. Advém daí que a expressão mais correta a ser utilizada é um projeto “mais” sustentável. Todo o trabalho nesta área é feito a partir de intenções que são renovadas continua e progressivamente. Intenções estas genuínas, que devem estar verdadeiramente compromissadas com os valores do Cliente, a saber, o contratante, o usuário e a comunidade onde a obra esta inserida. Conhecer os valores do Cliente, e entender que projeto é o exercício de intenções e decisões , resulta em uma obra mais sustentável. É esta a demanda da sociedade atual.
  1. A sustentabilidade é baseada em três aspectos: o ambiental, o econômico e o social, que devem coexistir em equilíbrio. Como estes aspectos representam variáveis independentes, as escolhas resultantes serão diferentes em cada situação apresentada. Portanto, não existe receita nem cálculo absoluto que determine o que deve ser feito ou não, para que um projeto caminhe na direção de uma maior sustentabilidade, sendo a proposta de cada projeto fruto de escolhas específicas, únicas e originais.
  1. A busca pelo caminho da maior sustentabilidade cabe a todos os envolvidos no projeto e execução do ambiente edificado. É um trabalho coletivo (em rede) onde todos devem fazer sua parte, e ao mesmo tempo incentivar os demais a fazê-lo. As decisões devem ser resultado de uma ação orquestrada com os demais projetistas, gerenciadores, consultores, fornecedores, executores e usuários, na medida em que esta escolha pode condicionar ações a serem efetivadas pelos demais.
  1. A certificação entra neste processo como um reconhecimento de um trabalho desenvolvido, sem, no entanto, ser sua representação fiel. Um motivo para esta dicotomia é a não existência de processo adequado às condições regionais culturais, econômicas e físicas que permitam uma real avaliação do resultado obtido pelo esforço de tornar uma edificação mais sustentável. Os critérios de certificação, portanto, devem ser utilizados como referências auxiliares, mas não determinantes na escolha de materiais e sistemas construtivos.
  1. Os princípios básicos de uma construção sustentável estão ligados às questões de:
· Qualidade ambiental interna e externa
· Redução do consumo energético
· Redução dos resíduos
· Redução do consumo de água
· Aproveitamento de condições naturais locais
· Implantação e Análise do Entorno
· Reciclar,reutilizar e reduzir os resíduos sólidos
· Inovação
A relação de procedimentos aqui apresentada pretende ser uma orientação para os escritórios de arquitetura que tenham intenção de adotar a sustentabilidade como um critério de projeto, e visa demonstrar quais ações básicas podem ser importantes na busca de um resultado mais sustentável, sem onerarem significativamente o custo da obra. Elaborar um projeto de arquitetura com melhor desempenho ambiental é projetar levando-se em conta o uso eficiente da energia, da água, de materiais certificados e renováveis, o aproveitamento de condições naturais locais, a qualidade ambiental interna e externa dos edifícios, e a utilização consciente dos equipamentos e do edifício pelo usuário.


fonte: Asbea

quarta-feira, 7 de março de 2012

Impacto das projeções em 3D na Arquitetura Contemporânea

A projeção 3D mapeamento "processo de criação de tailor-made projeções para objetos específicos" permite que o foco de uma imagem de vídeo para ser especificamente adaptado de acordo com as características da superfície vários de uma fachada. Neste processo, o material de construção diversa e qualidades de uma fachada são programados em uma máscara no ecrã do computador e as imagens específicas são então adaptadas para as várias áreas da presente máscara. O resultado é que, quando é projetado sobre a fachada real, a imagem é perfeitamente adaptado à estrutura fachada que, por sua vez, torna-se o conjunto fase de arquitetura para um desempenho de teatro. 

Em uma escala urbana, estrategicamente projeções implantação faz com que a paisagem da cidade noturna editável. Quando o fundo é completamente escuro, apenas as características destacadas permanecem visíveis enquanto outras características se misturam com o fundo. Técnicas de mapeamento 3D de projeção permitem que os desenvolvedores criativos de reformulação pistas espaciais das imagens em movimento. Eisenstein descreve um efeito que ele liga para a eletrificação: "Todo o senso de perspectiva e de profundidade realista é lavado por um mar noturno da propaganda elétrica. Longe e perto, pequeno (em primeiro plano) e grande (no fundo), voando bem alto e morrendo (...) essas luzes tendem a abolir a noção do espaço real, fundindo-se em um único plano de pontos de luz coloridos (...). "

Muitos exemplos da arquitetura e da arte ilustrar como estrategicamente colocar luz na cidade na noite expande o projeto e também oportunidades de publicidade para monitores urbanas. Os exemplos a seguir não retratam exclusivamente a tecnologia de mapeamento 3D, no entanto eles fornecem uma cornucópia provocador de idéias intercreative e interdisciplinar para a exibição de luz em vários contextos.


terça-feira, 6 de março de 2012

Casa tronco por Paul Morgan Architects



O projeto é uma pequena cabana no Planalto Central de Victoria no sudeste da Austrália. Os clientes são médicos / professores universitários com uma filha à universidade. Incluiu uma área de estar, cozinha, banheiro e dois quartos. Eles pediram uma edificação pequena no meio da floresta em que eles pudessem praticar coral. Eles desejavam uma habitação pequena que ligavam com o isolamento que se encontra em uma floresta, e à proximidade com a som dos animais.

Posicionada entre as árvores, a edificação de madeira proporciona um retiro de fim de semana para uma família. As colunas externas em ziguezague conectar com um sistema de treliças de madeira para formar a estrutura de suporte do telhado saliente do edifício.

As árvores que foram derrubadas para dar espaço para a habitação foram então, moída e curada no local para fornecer painéis para revestimento do interior.





fonte: Revista Dezeen

segunda-feira, 5 de março de 2012

Um pouco sobre Intervenção urbana.

O que é intervenção urbana?

Intervenção Urbana é o termo utilizado para designar os movimentos artísticos relacionados às intervenções visuais realizadas em espaços públicos. No início, um movimento underground que foi ganhando forma com o decorrer dos tempos e se estruturando. Mais do que marcos espaciais, a intervenção urbana estabelece marcas de corte. Particulariza lugares e, por decupagem, recria paisagens. Existem intervenções urbanas de vários portes, indo desde pequenas inserções através de adesivos (stickers) até grandes instalações artísticas.

"O que hoje chamamos de intervenção urbana evolve um pouco da intensa energia comunitária que floresceu nos anos de chumbo. Os trabalhos dos artistas contemporâneos, porém, buscam uma religação afetiva com os espaços degradados ou abandonados da cidade, com o que foi expulso ou esquecido na afirmação dos novos centros. Por meio do uso de práticas que se confundem com as da sinalização urbana, da publicidade popular, dos movimentos de massa ou das tarefas cotidianas, esses artistas pretendem abrir na paisagem pequenas trilhas que permitam escoar e dissolver o insuportável peso de um presente cada vez mais opaco e complexo." Maria Angélica Melendi

"Cabe observar que, atualmente nas artes visuais, a linguagem da intervenção urbana precipita-se num espaço ampliado de reflexão para o pensamento contemporâneo. Importante para o livre crescimento das artes, a linguagem das intervenções instala-se como instrumento crítico e investigativo para elaboração de valores e identidades das sociedades. Aparece como uma alternativa aos circuitos oficiais, capaz de proporcionar o acesso direto e de promover um corpo-a-corpo da obra de arte com o público, independente de mercados consumidores ou de complexas e burocratizantes instituições culturais."Wagner Barja
Texto retirado de : intervencaourbana.org

Agora alguns exemplos de intervenções urbanas: