sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Custo do planejamento urbano - Um exemplo!

Este é um estudo de caso que foi concretizado na Hungria. Achei um grande de exemplo de como análises de estratégias baseadas no aproveitamento solar puderam modificar a visão das vantagens financeiras de um planejamento de um loteamento. Aldino Ltd comprou uma área em Veresegyhaz  a 30 minutos de Budapeste. Era um local com poucas árvores e de pouca declividade. 
O primeiro layout utilizou um padrão convencional com a divisão da área para 380 casas com cada lote com 1.000 m² (sim! um lote enorme), mas os proprietários acharam a densidade muito alta e inadequado para para razões sociais e não teria um retorno financeiro baixo pela grande quantidade de investimentos em infraestrutura. Depois foi calculado para 330 casas mas o cenário foi pior que o de 380 casas.
Após três anos foi refeito a avaliação para uma quantidade de 300 casas de padrão/superior mas ainda com  uma leitura convencional. Mas nessa época o gerente de de obras Charles Cook visitou a Oxford Ecohouse e ficou certo que um plano que não agredisse o meio ambiente e que fosse saudável para os moradores seria o mais adequado para a área. 
Isso para ele seria uma grande demonstração de melhoria nos desempenhos das casas, qualidade de vida e desenvolvimento de tecnologias para a região como também para a Hungria.

Então foi preciso desenvolver uma layout para tal empreitada, reduzindo as áreas pavimentadas, uma boa relação entre morador e meio ambiente e uma orientação solar para sul. Então foi proposto um desenho para grupos de 20 casas em um total de 140 casas. Possuindo uma única via com isso controlando a velocidade, reduzindo o ruido local e diminuindo drasticamente o investimento com pavimentação, iluminação e infraestrutura de drenagens. A proposta foi tão bem aceita pela prefeitura local que além de incentivos recebeu um transporte públicos exclusivo para a área .
 

A imagem acima é do projeto da casa ecológica que foi implantada na área. Finalizando, acho que se a especulação imobiliária tivessem aulas com o gerente desta obra ela teria um infarto fulminante. Imagina-se que lá na Hungria que é um pais muito menor que o Brasil fazem empreendimento em lotes de 1.000 m² aqui no Brasil com sua extensão já houve épocas que aprovavam lotes de até 120 m². Se tal projeto caísse nas mãos imobiliárias brasileiras ao invés de 380 casas que era o projeto inicial, teriam 1055 lotes de 360 m², sem se preocupar com a qualidade de vida do habitante, meio ambiente? isso existe? é de passar no cabelo? Devemos exigir qualidade naquilo que adquirimos para que o mercado mude esse padrão lixo que é nos empurrados. 

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